Primeiro-ministro de Israel diz estar preparado para aumentar ofensiva
Netanyahu disse que país está cobrando 'preço alto' do Hamas. Ele não comentou sobre possível ofensiva terrestre sobre Gaza.
A Marinha israelense bombardeou de maneira intensiva diversas posições no litoral da Faixa de Gaza na madrugada deste domingo (data local) e provocou a morte de cinco pessoas e ferimentos em três jornalistas em um prédio sede de vários meios de informação.
Por volta das 2h (horário local, 22h de Brasília) foi possível escutar na Cidade de Gaza dezenas de bombardeios procedentes do mar, com múltiplas explosões seguidas segundos depois do barulho do impacto em terra.
Segundo a agência EFE pôde constatar, em áreas de casas próximas à praia podiam ser observadas colunas de fumaça.
"A Marinha atacou alvos do Hamas no centro e norte de Gaza", afirmou um porta-voz militar israelense, e acrescentando que os ataques na região são contínuos.
Segundo a agência de notícias Maan, cinco palestinos morreram em Gaza por ataques israelenses, o que aumenta para 48 o número de mortos na faixa desde que Israel iniciou a operação "Pilar Defensivo" na quarta-feira passada.
Entre as vítimas estão Tamer al Hamri, dirigente da Jihad Islâmica, Samahar Qidih, morador de Khan Yunes, 30 anos, e Ali Bin Said, 25 anos, e Muhammad Aydat, mortos em Juhor Al Dik, no centro da faixa.
Além disso, bombardeios israelenses caíram no complexo Al Shawa, que acolhe escritórios de vários meios de informação palestinos.
O ataque danificou o 11º andar do prédio e causou ferimentos em três jornalistas da rede de televisão Al Quds (Jerusalém), informou o correspondente da Maan, que tem seus escritórios no mesmo edifício.
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