Em reunião realizada na “calada da noite” para decidir a situação dos servidores contratados e comissionados da prefeitura de Itabuna, foram tomadas duas decisões para prejudicar os antigos colaboradores (até finalizar a campanha política) do prefeito Capitão Azevedo. Presentes ao encontro, o próprio Azevedo, a prefeita de fato, Joelma Reis, o soldado Pinheiro, o chefe de transportes da prefeitura, Rolemberg Souza, a procuradora-geral Juliana Burgos e o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, Carlos Burgos. Durante a reunião duas medidas decisivas foram aprovadas para diminuir as despesas da prefeitura neste final de governo: A primeira, de autoria do trio Joelma, soldado Pinheiro e Rolemberg, defendeu a demissão dos contratados com data retroativa a setembro deste ano, apesar dos servidores ainda continuarem trabalhando e assinando a frequência.
De acordo com essa teoria, a (des)administração do Capitão Azevedo conseguiria “economizar” o mês de outubro e início de novembro, além do pagamento das verbas rescisórias, a exemplo do décimo terceiro salário e férias. A mesma ação também será tomada em relação aos ocupantes de cargos comissionados, cuja lista de exoneração está prevista para ser divulgada a partir desta quarta-feira (14). Nas duas listas (de contratados e comissionados) somente constarão os nomes das pessoas ligadas aos secretários considerados desafetos dos participantes da reunião. A segunda medida, tomada pelo secretário Carlos Burgos e a procuradora Juliana Burgos, sustenta que podem demitir e exonerar sem o pagamento de todos os salários e das verbas rescisórias, pois eles conseguirão “segurar” as ações judiciais até o fim do governo. Segundo asseguraram, eles saberão tomar todas as medidas para que as ações trabalhistas somente passem a ser pagas pela próxima administração, em função da demora nos procedimentos judiciais que possam vir a ser tomados, a exemplo que têm feito constantemente. Essas medidas foram defendidas como ser uma das que podem ser tomada para tentar fechar as contas de 2012 de Azevedo, cujo gasto com pessoal já chega a 80 % ultrapassando o limite constitucional dos 54% preceituado para o poder executivo.
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