Lixo, desorganização, urubus, cachorros e gente misturados no que seria o maior centro de abastecimento da região. O nome é pomposo: Centro Comercial de Itabuna. A foto do Google também é de orgulhar o grapiúna mais desatento. Porém, a realidade é chocante e o cheiro, insuportável. Mesmo assim, pela localização privilegiada, o Centro Comercial de Itabuna atrai milhares de pessoas de toda a região sul-baiana para suas compras ou negociar mercadorias a fim de abastecer outros pequenos centros, como Itajuípe, Buerarema, Itapé, Salobrinho e as demais feiras livres de Itabuna.
O que não dá para entender é que, mesmo com a importância do Centro Comercial, o poder público ignora a central de abastecimento. É tanta sujeira que fica difícil imaginar que a Vigilância Sanitária faça alguma visita “de cortesia” ao local. Maioria dos boxes está abandonada no centro comercial (Fotos Marcos Maurício/Pimenta).
Os comerciantes reclamam da administração do condomínio, gananciosa na hora de cobrar o “pedágio”. Em troca, abandona os comerciantes na lama com mercadorias expostas no chão, misturados com lixo, pombos, urubus e outros bichos. Não existem setores específicos para comercializar no local, a exemplo do Mercado da Farinha que se encontra abandonado. Apenas dois ou três comerciantes insistem apenas para manter a freguesia. O Mercado de Carne está fechado há mais de quatro anos e carnes de procedência duvidosa são vendidas em barracas de madeira e expostas ao tempo como se ali fosse um mercado medieval. Mercado de Carnes esvaziado e carne exposta sem refrigeração. A maioria dos boxes está abandonada e depredada, servindo de abrigo para usuários de crack e outros como “motel” para as meninas que ali fazem programa. Não existe estacionamento e a desorganização das barracas faz com que os corajosos clientes sejam obrigados a pisar na lama, pular mendigos e bêbados.
Fonte: Verdinho
Fonte: Verdinho
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