O gato subiu no telhado. O governador Wagner cometeu um terrível ato falho ao criar a Agersa (Agência Reguladora de Saneamento Básico da Bahia), que na teoria deveria monitorar a prestação de serviços da Embasa e Bahiagás, acabou sendo encarada pela opinião pública como uma forma de encaixar o PR, mais novo partido adesista ao governo do estado, mas que deixa transparecer o intuito do governador em privatizar a Embasa e a Bahiagás.
Os indícios de que o governador ensaia a venda das empresas estatais ficam evidenciadas no sentido da criação de uma agência reguladora. Elas entraram em voga no final dos anos 90, quando houve a privatização das empresas telefônicas e empresas de energia estatais. Com a transferência do comando dessas empresas para a inciativa privada o governo precisou de mecanismos de controle para fiscalizar, e cobrar, o bom funcionamento dos serviços à população. Daí por exemplo surgiram a Anatel e a Aneel. A diferença principal para o caso atual, é que a Embasa e a Bahiagás já possuem seus órgãos internos de controle e fiscalização, portanto é completamente desnecessária a criação de uma agência reguladora.
O segundo fator que direciona a venda das duas empresas é a situação financeira do estado. A venda da Embasa e da Bahiagás seria um forma de tapar o rombo causado pela perda de arrecadação acumulada desde 2007 quando Wagner assumiu o governo. Além da falta de habilidade na gestão fiscal, que é a principal fonte de receita do estado, o governador não consegue atrair novas empresas, que por uma questão lógica, gerariam impostos e novos postos de trabalho.
No governo Lula o governador Wagner conseguia recursos para pagar as contas do estado, porém com a austera política econômica de Dilma Rousseff o governador da Bahia não encontrou mais essa facilidade, precisando recorrer a empréstimos em bancos internacionais para fechar essas contas. Esses recursos na verdade deveriam estar sendo usados para fazer investimentos porém estão sendo usados para pagar contas, o resultado disso será visto em breve quando esses empréstimos deverão ser quitados. Não olhe agora mas o novo governador da Bahia vai encontrar uma verdadeira herança maldita.
José Nunes Neto, estudante de Jornalismo da Uesb.
Os indícios de que o governador ensaia a venda das empresas estatais ficam evidenciadas no sentido da criação de uma agência reguladora. Elas entraram em voga no final dos anos 90, quando houve a privatização das empresas telefônicas e empresas de energia estatais. Com a transferência do comando dessas empresas para a inciativa privada o governo precisou de mecanismos de controle para fiscalizar, e cobrar, o bom funcionamento dos serviços à população. Daí por exemplo surgiram a Anatel e a Aneel. A diferença principal para o caso atual, é que a Embasa e a Bahiagás já possuem seus órgãos internos de controle e fiscalização, portanto é completamente desnecessária a criação de uma agência reguladora.
O segundo fator que direciona a venda das duas empresas é a situação financeira do estado. A venda da Embasa e da Bahiagás seria um forma de tapar o rombo causado pela perda de arrecadação acumulada desde 2007 quando Wagner assumiu o governo. Além da falta de habilidade na gestão fiscal, que é a principal fonte de receita do estado, o governador não consegue atrair novas empresas, que por uma questão lógica, gerariam impostos e novos postos de trabalho.
No governo Lula o governador Wagner conseguia recursos para pagar as contas do estado, porém com a austera política econômica de Dilma Rousseff o governador da Bahia não encontrou mais essa facilidade, precisando recorrer a empréstimos em bancos internacionais para fechar essas contas. Esses recursos na verdade deveriam estar sendo usados para fazer investimentos porém estão sendo usados para pagar contas, o resultado disso será visto em breve quando esses empréstimos deverão ser quitados. Não olhe agora mas o novo governador da Bahia vai encontrar uma verdadeira herança maldita.
José Nunes Neto, estudante de Jornalismo da Uesb.
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