Não basta comprar livros, cadernos, lápis e canetas para as crianças no começo do ano letivo. Com a volta às aulas, a garotada retoma suas atividades nas escolas e outros ambientes fechados e aglomerados que propiciam a propagação de doenças infecto-contagiosas. Por isso, além de material escolar, os pais devem aproveitar o fim das férias para colocar a caderneta de vacinação de seus filhos em dia.
“Após a primeira infância, as consultas ao pediatra diminuem, o que explica o fato de muitos pais esquecerem das vacinas de reforço das crianças em idade pré-escolar ou escolar”, afirma o professor de Pediatria, Eitan Berezin, da Santa Casa de São Paulo e presidente do Departamento de Infectologia Infantil da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Coqueluche
Um dos reforços vacinais mais importantes nesta fase garantem a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche e poliomielite, que deve ser dado a crianças entre os quatro e seis anos. Tida erroneamente como uma doença do passado, a coqueluche está ressurgindo tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento.
No ano passado, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, viveu um surto da popular “tosse comprida”, com mais de oito mil notificações e mortes de dez crianças menores de seis meses. Foi exatamente este extrato da população o mais atingido pela doença: foram 417,8 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. Em seguida, foram afetadas as crianças entre sete a nove anos (62 casos/100 mil), entre seis meses e seis anos (54,5/100 mil) e adolescentes entre dez a 18 anos (44,8/100 mil).
O pediatra e neonatologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), alerta que o surto da Califórnia é emblemático, porque as maiores vítimas da coqueluche são os bebês, que ainda não receberam o esquema de vacinação completa – dado aos dois, quatro e seis meses de idade. “Eles adoecem com mais gravidade. E quem transmite a doença são as pessoas ao redor deles: pais, irmãos, cuidadores”, esclarece.
O estudo “Aspectos Epidemiológicos da Coqueluche no Mato Grosso do Sul”, coordenado pela enfermeira Angelita Fernandes Druzian, como dissertação de mestrado para o Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, demonstra que 61,8% dos casos confirmados naquele estado, entre 1999 e 2008, eram em crianças menores de seis meses.
“A doença normalmente é introduzida na família por crianças maiores e adultos, que podem apresentar um quadro clínico clássico ou com formas leves ou atípicas”, escreveu Angelita Fernandes Druzian. Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche tem como sintomas clássicos acessos prolongados de tosse, guinchos e falta de ar. A partir da idade escolar, se manifesta de forma mais leve, provocando apenas tosse prolongada, que é confundida com doenças respiratórias mais leves.
Além de ser fonte de transmissão para os outros, a pessoa afetada pela coqueluche pode ter agravada uma doença de base, como asma e bronquite. “A coqueluche não é uma doença desprezível. Do ponto de vista social, faz os estudantes perderem aulas e os adultos faltarem ao trabalho”, observa.
Além de proteger a criança contra a coqueluche, tétano, difteria e poliomielite, o professor Eitan Berezin lembra que os pais devem ficar atentos aos reforços contra a varicela, o sarampo, a caxumba e a rubéola. No começo do outono, as crianças devem ser vacinadas contra a gripe.
Proteção completa
Para proteger as crianças e facilitar a atualização do calendário vacinal, a Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas do grupo Sanofi-Aventis, disponibiliza a única vacina combinada capaz de oferecer, com uma só dose, o segundo reforço adequado contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite para crianças de cinco a 13 anos. É a vacina internacionalmente conhecida como Tetraxim.
Graças a uma sofisticada técnica de purificação, o componente contra coqueluche de sua formulação é acelular, ou seja, tem apenas os fragmentos da Bordetella pertussis, que estimulam a produção de anticorpos. Assim, alguns elementos geradores de reações adversas são descartados.
Desenvolvida com tecnologia de ponta, ela já vem pronta para uso – 100% líquida na seringa, o que facilita a administração. Por ser uma vacina combinada (contra mais de uma doença), simplifica o esquema de imunização e estimula os pais a seguirem corretamente o calendário determinado pelos médicos.
Saiba mais: www.sanofipasteur.com.br
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