O polêmico radialista Val Cabral ficou indignado depois que a executiva estadual do PV, seu partido, entregou a comissão provisória de Itabuna ao ex-candidato a deputado estadual “Glebão”. Ex-homem forte no PV local, o comunicador se sentiu traído e disparou sua famosa metralhadora giratória contra os dirigentes da legenda.
Ao presidente Ivanilson Gomes, Cabral dedicou adjetivos “elogiosos” como pústula, cínico, traidor e canalha, e afirmou que ele “mantém o partido sob seus interesses mesquinhos, personalistas e inconfessáveis”.
Os ataques estão contidos em um email, que Cabral enviou para diversos membros do PV da Bahia. Sobrou até para o ex-deputado federal Edson Duarte, que o radialista chamou de “submisso”. Cabral disse que foi traído, pois escolheram a nova comissão provisória do PV sem levar em conta a importância dele como militante verde (agora verde de raiva).
A birra tem a ver com o fato de Glebão, o novo manda-chuva no PV de Itabuna, ser ligado ao presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Alfredo Melo, ex-presidente do PV itabunense e inimigo de Val Cabral (recentemente, os dois trocaram sopapos dentro do banheiro da União dos Servidores Públicos Municipais de Itabuna – Usemi).
Melo já tentou expulsar Cabral do PV e afirma que voltará a pedir a exclusão do radialista dos quadros do partido. O radialista, por sua vez, usando os bordões que costuma repetir no rádio, reclama de ter sido tratado como “verme do germe do estrume do cavalo do bandido”.
Mesmo em tão difícil situação, Cabral ameaça reagir e promete comparecer a todos os eventos do PV, tornando-se uma pedra no sapato dos dirigentes. “Compraram uma briga desnecessária. E não há nada mais gratificante para mim que ser cutucado com vara curta”, admite o briguento radialista.
É guerra!
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