Se tem uma secretaria que é alvo das maiores críticas, dentro e fora do governo, essa é a da Saúde. Também, pudera. Abriga em seu guarda-chuva desde o Samu até o Hospital de Base, passando pela coordenação de combate a dengue, zoonoses e postos de saúde.
O secretário Antônio Vieira divide seu tempo entre administrar a pasta e explicar o que muita gente chama de caos. Bom, nessa quinta-feira ele esteve na redação do Pimenta para fazer mais esclarecimentos. Em uma entrevista de mais de 1h20min de duração, respondeu a perguntas dos blogueiros sobre dengue, Samu, gestão plena da saúde, candidaturas e eleições.
Mas nem só de explicações e administração do caos vive o secretário. Ele é, essencialmente, político. Tanto que o momento em que mais se mostrou entusiasmado foi quando falou de política e mandou um recado a Azevedo. “Não vou fazer oposição ao prefeito, sou Democratas e voto com os candidatos do DEM”. A seguir, a entrevista.
Como está o combate à dengue em Itabuna nesse início de ano? Aliás, hoje ainda se fala em controle da dengue ou é combate mesmo?
Combate. Iniciamos a guerra contra a dengue exatamente há um ano, no dia 14 de janeiro de 2009. Seria no dia 13, mas o prefeito preferiu dia 14. Ele disse: ‘pelo amor de Deus, 13 não!’ Claro que foi brincadeira, mas estamos em guerra contra a dengue desde aquela data.
O que é possível assinalar como mudança daquela situação, do início de 2009, para a de hoje?
Ainda temos um índice altíssimo. Pegamos o município com uma infestação predial de 25%, hoje estamos com 7%, de acordo com os números do último ciclo, o sexto, que completamos em dezembro. O preconizado é abaixo de zero. Em 2008 foram feitos apenas quatro. Tínhamos, em 2009, 100 casos suspeitos, hoje temos apenas 25.
O município prepara um plano de combate à dengue, que está para ser lançado. O que está previsto, em termos de ações da prefeitura, para impedir uma nova epidemia?
Não creio que tenhamos uma epidemia. Poderemos ter um surto, que difere da epidemia. Não temos casos de internação que sugiram uma possível epidemia. Temos acompanhamento na atenção básica, nas unidades hospitalares, mas não temos nada que fuja desse controle. E também não omitimos casos. Eu sei de município aí, até menor que Itabuna, que omite casos de dengue e ninguém fala nada.
Qual é o município?
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