Dificuldades financeiras originárias da queda na arrecadação, falta de planejamento e inchaço nas Prefeituras. De acordo com o presidente da União das Prefeituras da Bahia (UPB), Roberto Maia, 40 por cento das cidades do estado já assumiram que enfrentam enormes dificuldades para pagar o décimo-terceiro salário. Em geral, são cidades de pequeno porte. Mas existem "grandes" que estão na mesma situação. A crise, segundo especialistas, pode gerar um enorme efeito negativo na economia do estado neste final de ano já que, juntas, as 417 prefeituras baianas têm 480 mil servidores dependendo do salário. Pelas estatísticas apresentadas pelo presidente da UPB, estima-se que 160 prefeituras deixaram de pagar os direitos dos servidores neste final de ano.
No sul do estado, as duas maiores prefeituras vivem situações opostas. Itabuna adotou a prática de pagar a primeira parcela no mês do aniversário do servidor. Isso, de alguma forma, amenizou o impacto da crise. Agora, os cerca de 5.300 funcionários aguardam para o dia 20 de dezembro o pagamento da segunda e última parcela, que, sozinha, vai representar um custo de 3 milhões de reais aos cofres públicos. Já em Ilhéus, a situação é delicada.
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