Um fato começa a chamar a atenção e deveria servir de séria reflexão para a classe política e a sociedade: da última safra de prefeitos eleitos no Estado três já tiveram seus mandados cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) e mais alguns ainda estariam com pendências naquela Corte.
Um deles, o de Buerarema, já teve a cassação referendada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os outros dois, de Itamaraju e Mucuri, ainda estão interpondo recursos, mas tudo indica que serão também desapeados dos cargos.
O que chama a atenção é que os três foram denunciados pelo mesmo motivo: compra de votos. Ou seja, um dos crimes eleitorais mais graves e condenáveis sob todos os aspectos.
O ideal seria que a legislação fosse mais ágil para punir esses crimes antes que os candidatos tomassem posse ou mesmo durante a campanha eleitoral. Por isso mesmo que se quer uma reforma mais profunda da legislação eleitoral.
Contudo, embora tardios, essas decisões servirá de alerta para a classe política e a sociedade no sentido de que eleições não são um jogo de vale-tudo, mas antes de tudo um ato de cidadania. Voto não é mercadoria de troca que pode ser comprado com bugigangas.
Nota do Blog: As chamadas manobras de bastidores, dos políticos, no geral, são manobras contra o povo. Falamos dos profissionais, calejados no vício.Só tem um meio de acertar em eleição: mudar. Mudar sempre. Até acertar.Os que aí estão já se conhece, pela face e pelo avesso.
(Paulo Caminha)
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