JUSTIÇA CONTINUA COM R$ 10 MILHÕES DA UNIVERSAL APREENDIDOS HÁ 4 ANOS - Mais de R$ 10 milhões da Ig
reja Universal apreendidos há quatro anos pela Polícia Federal seguem até hoje em custódia da Justiça. O valor não foi liberado porque os representantes da igreja não convenceram juízes e tribunais de que a origem do dinheiro é lícita. O dinheiro foi apreendido em julho de 2005 com o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva. Ele é um dos réus em ação criminal sobre o suposto desvio de doação de fiéis em andamento na Justiça de São Paulo. Em julho de 2005, o ex-parlamentar tentava embarcar de Brasília para São Paulo em um jatinho particular com R$ 10.202.690, em dinheiro vivo, distribuído em 7 malas. Na época, Silva, que é ex-diretor-presidente da rede Record, era presidente da Igreja Universal. Não é crime transportar dinheiro vivo, basta explicar a origem do dinheiro. A Igreja afirmou que o dinheiro era fruto de doações de fiéis. Desde então, a Igreja Universal já fez seis tentativas judiciais para reaver o montante. Em todos os casos, as decisões foram contrárias à restituição. A Justiça entendeu que não ficou comprovada a origem lícita. A Justiça alega que um dos motivos do bloqueio é que entre o dinheiro apreendido tinha 36 notas de R$ 100 reais, numeradas em sequência. Por causa das notas em sequência, o juiz Márcio Rached, da vara especializada em lavagem de dinheiro, avaliou: “A moeda posta em circulação dificilmente preserva toda a série sequencial, ainda mais no caso de valor alto'. Além disso, a Igreja afirmou que o dinheiro foi arrecadado em Manaus, Pará e Brasília. Porém, o mesmo juiz disse: “As notas sequenciais foram distribuídas originalmente para uma agência bancaria de Minas Gerais.” (Sport News).
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