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A imagem do corpo ensanguentado de Muamar Kadafi, governante da Líbia por 42 anos, ganhou o mundo ontem, quando guerrilheiros encerraram oito meses de rebelião tomando a terra natal do ditador, Sirte, em uma batalha que incluiu bombardeio aéreo.Morto Kadafi, qual o futuro da Líbia? Só um irresponsável se atreveria a responder, tantas são as variáveis em jogo. Dentre todos os países envolvidos na onda de rebeliões que sacudiu o mundo árabe, o maior “saco de gatos” é justamente a Líbia.Desencadeada contra um regime inicialmente de inspiração socialista (e que nos últimos anos havia se aberto às multinacionais estrangeiras), a revolta não foi liderada por religiosos islâmicos — outrora, o grupo político mais representativo nessa região do planeta —, mas impulsionada por jovens movidos a novos canais de comunicação.Uma garotada insuflada pela rede de TV árabe Al-Jazeera e que não abre mão do Facebook e do Twitter. Não é à toa que Kadafi cortou o acesso à internet nos primeiros dias da rebelião:
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