Além de conviver com a dor da perda, a família de Rayluciene Pereira sofre com a falta de punição aos autores do crime que tirou a vida da educadora.
O assassinato ocorreu em 25 de janeiro deste ano, no Alto Mirante, em Itabuna, mas até agora a polícia não conseguiu elucidá-lo. Nem o autor da covardia foi parar atrás das grades.
Se estivesse viva, Rayluciene completaria 38 anos na quinta-feira passada. Foi a mãe da educadora quem pediu a todos que lembrassem do caso para que não seja mais um a cair no esquecimento e a entrar para o rol infindável dos crimes insolúveis em Itabuna. Não dá para mensurar a dor de uma mãe que perde um filho.
Rayluciene morreu grávida de quatro meses. Ser mãe era um dos desejos e sonhos dela. A família e amigos lembram que foram dois anos de tratamento para que tivesse um rebento. Na primeira tentativa, perdeu o bebê. Estava feliz porque a segunda gestação evoluia bem. Mas alguém tirou-lhe a vida – e a do rebento.
A polícia ainda não concluiu as investigações sobre o crime. A delegada Sione Porto acredita que o principal suspeito do assassinato é o marido de Rayluciene, Everaldo Marques de Souza. Na opinião da delegada e com base nas investigações, Everaldo ou foi o autor dos disparos ou ordenou o assassinato.
Impunidade até quando?
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