Vane do Renascer deixou o PT em 2011 para concorrer à prefeitura de Itabuna. Filiou-se ao PRB e derrotou não apenas a escolhida pelo antigo partido, Juçara Feitosa, como o prefeito Capitão Azevedo (DEM). A peleja não foi fácil. “Eleitoralmente, nós vencemos uma guerra”.
Agora, Vane trabalha em outra
missão: compor a equipe de governo. Ele espera definir o secretariado até o dia
15 deste mês. Pelas informações colhidas, uma das áreas mais urgentes é a da
Saúde. E o prefeito eleito promete trabalhar para que o município tenha o
retorno da Gestão Plena logo no início do governo, em janeiro. Para isso, vai a
Salvador nesta semana.
O futuro prefeito de Itabuna
concedeu entrevista exclusiva ao PIMENTA na qual fala de temas espinhosos,
anuncia trabalho conjunto com o prefeito eleito de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP), e
avalia que o PT itabunense precisa “se reestruturar, se abrir”. Vane já fala em
ter petistas no seu governo, mas exclui da lista a ala geraldista do antigo
partido.
Confira a
entrevista.
PIMENTA – O senhor já
provou ser bom de urna, vencendo as três eleições que disputou, mas agora o
desafio é outro. Como tem se preparado para administrar
Itabuna?
VANE DO RENASCER
– Eleitoralmente, nós vencemos uma guerra. Teremos governo sério, de
austeridade, de redução de custos e de enxugamento da máquina para que possamos
fazer os investimentos necessários. A preocupação é fazer governo com
secretariado técnico, com planejamento, e atender com eficiência as necessidades
da comunidade.
O sr. esperava embate
eleitoral na intensidade como ocorreu?
Confesso que não esperava, pelo
menos, da forma acentuada como foi. Em alguns momentos, pessoas perderam o
equilíbrio, foram para a baixaria. Mostramos a verdade, aquilo que sentimos, e
ganhamos a eleição de uma maneira muito ética e extremamente
democrática.
O novo governo foi o
primeiro no sul da Bahia a montar a sua equipe de transição. Com base nesses
contatos e com as informações que o senhor já dispõe, como encontrará a máquina
municipal?
A gente sabe e a comunidade percebe
que Itabuna vive um momento difícil na administração pública. Nossa cidade tem
uma infraestrutura que está abandonada, a saúde piora cada vez mais, o índice de
violência cresce, Itabuna permanece suja, mal iluminada.
Como foram os primeiros
contatos da equipe de transição com o governo?
A equipe foi bem recebida no
primeiro contato. Eles não colocaram obstáculo algum. Não acredito que iremos
ter dificuldades e entendemos que o prefeito José Nilton Azevedo é uma pessoa
acessível. A partir desses contatos e das informações, chegaremos a um
diagnóstico exato dos problemas, das dificuldades de
Itabuna.
Dá para definir quais as
prioridades dos 100 primeiros dias de governo?
Já fizemos contatos
com a Caixa Econômica e alguns programas do governo precisam ser renovados, de
obras federais que estão sendo feitas na cidade. Pela Caixa, temos 22 convênios
e alguns se encerram agora. São 22 obras de saneamento, quadra de esportes,
infraestrutura nos bairros. Já estamos vendo essa questão com a Caixa e
entendemos que a questão inicial será mesmo na área da
saúde.
ver mais aqui no Pimenta na Moqueca:
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