O debate realizado pela Tv Cabrália/Record News nesta quarta-feira (04),
iniciou com as apresentações dos candidatos e as suas reais propostas
para a cidade de Itabuna. Os candidatos Pedro Eliodório (PCB) e Zé
Roberto (PSTU) acusaram Azevedo (DEM), Juçara (PT) e Vane (PRB) de
representarem o continuísmo do poder e do atraso que existe no município
de Itabuna. Zé Roberto (PSTU) foi duro em suas críticas a administração
atual atribuindo a falta de infraestrutura urbana e caos na saúde,
contra o vereador Vane (PRB) ele afirmou que o edil não fiscalizou como
deveria as contas da prefeitura e os desvios de dinheiro público
relacionado à “farra das diárias e máfia dos consignados”. Citou que os
bens dos vereadores estão bloqueados devido às irregularidades cometidas
com o erário público e contra a classe trabalhadora. Já Vane
defendeu-se dizendo que todo material, documentos e notas que o
Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)
possuem são oriundos da denúncia formalizada por ele na Comissão
Especial de Inquérito (CEI) e que os ataques do prefeiturável carecia de
verdade e lógica. Que sua carreira política nunca foi manchada e que
sua campanha desde o início é pautada no respeito, sem baixaria e não
seria agora que iria mudar.
Zem
Costa (PSOL) passou despercebido no debate, não entrou em discussões
acaloradas e sempre procurava realizar perguntas de baixo impacto
político ao adversário, isso o deixou apagado. Juçara Feitosa (PT)
sempre pautava sua fala no alinhamento político entre os governos
federal e estadual para arregimentar recursos para a cidade, tentou
sempre mostrar que para Itabuna voltar a crescer, se desenvolver é
necessário que a prefeitura esteja pactuada politicamente com Dilma e
Wagner. Azevedo (DEM) desmentiu os ataques sofridos e explicou que a
direção plena da saúde foi uma vitória conseguida pela via judicial, e
insinuou que os recursos eram travados para prejudicar a sua
administração. No tocante a insegurança disse que é dever do Estado
promovê-la sem distinção partidária, pois quem sofre é a sociedade. E
continuou, dizendo que na sua gestão não há desvio de verbas de mais de
vinte milhões como foi dito durante toda campanha eleitoral, que o
Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) havia impugnado suas contas
devido a formalidade dos contratos nas licitações e não ao dinheiro
gasto. O que ficou claro nesse debate foi a falta de preparo de todos os
prefeituráveis em apresentar projetos palpáveis para o eleitorado,
sempre buscavam atingir o outro candidato com denúncias que circularam
nas mídias sociais e os meios políticos para angariar votos dos
indecisos. Isso baixou o nível do debate em certos momentos, deixando
claro para o eleitor que as ideias e programas de campanha já foram
explorados não havendo mais o que demonstrar.
http://www.radarnoticias.com/
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