A morte de um bebê no Hospital Manoel Novaes, e que havia sido batizado pelo nome de José, virou caso de polícia em Itabuna. Segundo o encanador Thiago dos Santos Paixão, de 21 anos, pai da criança, o filho dele pode ter sido vítima de um erro médico na madrugada da última segunda-feira (27). “Meu filho está com lesão na parte de trás da cabeça, procuramos explicações e ninguém nos recebeu para explicar o caso”, afirma.
Por conta das dúvidas geradas pela falta de comunicação entre a médica Nájla Godói, quem fez o parto, o corpo do bebê foi levado pelo pai para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, mas a partir daí outro impasse surgiu: a liberação do cadáver para sepultamento.
De acordo com a delegada Sione Porto, responsável pelo caso, o Ministério Público já foi acionado para liberar o corpo que já se encontra, por mais de 24 horas, na geladeira do Departamento de Polícia Técnica (DPT). “A nossa preocupação agora é liberá-lo para a família fazer o sepultamento”, explica.
Segundo as informações policiais, o documento do hospital diz que bebê é natimorto, ou seja, morreu antes do parto, porém, o DPT diz que a criança respirou, ou seja, a morte ocorreu após parto.
De acordo com o diretor médico do Novaes, Jaime Nascimento, o prontuário da criança consta que o médico assistente definiu a causa morte do bebê por asfixia intra-uterina (morte antes do parto).
Nascimento também apresentou documentos da mãe do bebê, a dona de casa Eliane Santos, e disse que durante na madrugada de segunda-feira (27), uma equipe daquela unidade hospitalar realizou os procedimentos normais. “A nossa equipe, em um intervalo de uma em uma hora registrou os batimentos cardíacos em 140 bpm”, explicou.
A nossa reportagem questionou ao diretor médico o motivo pelo qual o parto foi feito 50 minutos depois das 05 da manhã, hora que a equipe técnica não ouviu mais os batimentos cardíacos. “Não temos esta explicação, pois não consta no prontuário”, concluiu.
Fonte:radarnotícias
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