Retalhado como nenhum outro partido, o PT escolhe em novembro o novo presidente estadual, função ocupada hoje por Jonas Paulo. Porém, a discussão interna sobre a direção estadual caminha como uma prévia da batalha envolvendo a decisão sobre a sucessão de Jaques Wagner no governo do estado. Dentro do partido, dois caciques, Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli, fazem a queda de braço. Em jogo está a indicação para candidatura a governador, que tem ainda Rui Costa, de uma tendência regionalizada, tentando se articular. Os próprios integrantes do Partido dos Trabalhadores classificam a legenda como uma colcha de retalhos. A sigla escolheu uma estratégia de criar tendências internas repleta de idiossincrasias e com reflexos nas instâncias nacional e regional, ao invés de formar novos partidos – não que a situação seja impossível de acontecer.
Porém, essas divisões servem para antecipar disputas por poder fora do partido, como prévias da expectativa nas urnas. Assim, obter uma vitória na direção estadual vira um passo importante para a indicação na chapa majoritária de 2014. (fonte: Itabuna Urgente)
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