Mortes cairam com prisão de chefes do tráfico
em Itabuna, segundo avaliação do coordenador regional da Polícia Civil, delegado Moisés Damasceno (foto). Para ele, a tendência é que o município feche o segundo semestre com menor número de homicídios que o registrado no mesmo período do ano passado.
A quantidade de assassinatos vem caindo desde julho, quando houve oito mortes violentas. Do dia primeiro daquele mês até sexta-feira, 17, foram 45 homicídios contra 72 registrados no mesmo período do ano passado.Agosto e setembro foram os dois meses menos violentos do ano, com um total de 10 execuções. Para Damasceno, a redução deve-se a uma série de ações, entre as quais o cumprimento de metas estabelecidas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).
Também contribuíram a prisão dos chefes do tráfico de drogas e o fim das constantes solturas de presos por excesso de prazo. O delegado destaca ainda o aumento de efetivo, as novas viaturas e equipamentos, o pagamento de horas extras, ações realizadas pelas polícias Civil e Militar. “Elas ajudaram a derrubar o índice de criminalidade em Itabuna”.
Mapeamento
Damasceno explica que, com as novas ações, foi possível fazer um mapeamento com os horários, dias e locais em que os assassinatos mais ocorriam. “Descobrimos que 70% dos homicídios ocorriam entre sexta-feira e domingo”.
“Foi constatado que boa parte dos crimes era registrada tarde da noite ou de madrugada. A partir daí, passamos a focar nos lugares com maior número de ocorrências”.
Outro ponto fundamental foram as ações para prender traficantes como Bartolomeu Mangabeira, o “Bartô”, Fábio Pereira Barbosa, o “Fábio Tinique”, Alexandro Costa da Costa da Silva, o “Barriga Azual”, Luan de Jesus, o “Luan da Luz Vermelha”.
Mais Ailton Cardoso Veiga Junior, o “Coruja” e Erick Rocha de Almeida, o “Erick do Zizo”. De acordo com o coordenador regional, com as prisões desses traficantes, o número de assassinatos caiu em vários bairros.
Os exemplos são o Santa Inês, Zizo, Califórnia, Maria Pinheiro, São Pedro, Nova Itabuna, Jorge Amado e Urbis IV. “Na região do bairro Nova Itabuna, por exemplo, houve queda significativa nas mortes após a prisão de Fábio Tinique”.
Guerra
Moisés afirma que muitos assassinatos se devem a uma guerra entre bandidos que estão no Conjunto Penal. “Há uma guerra entre os presos dos raios A e B. Quando é morto um integrante de uma dessas facções há vingança e cria-se todo um clima de violência”.
Ele acredita que a tendência é que o número de assassinatos caia nos próximos meses com as prisões de Bartô e Fábio dos Santos Passidônio, o “Binho Passidônio”. “São todos grandes traficantes que controlavam a venda de drogas na cidade”.
O delegado observa que outro fator importante é o papel do Ministério Público Estadual (MPE) e o poder judiciário. “Antes vinha ocorrendo muita liberação de presos por excesso de prazo. Hoje, os processos estão tendo prioridade”.
Damasceno não entrou em detalhes sobre o período em que o preso era solto com muita facilidade, mas se referiu ao esquema que seria comandado pela escrivã da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Pitanga.
Desde outubro a servidora pública está presa na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, acusada de receber propina de traficantes do sul da Bahia.
Fonte:aregião
NOTA DO BLOG: Itabuna não tem segurança, não existe um plano tático para conter a criminalidade, as ações são reações das ações criminosos, sempre depois que o crimie já aconteceu.
em Itabuna, segundo avaliação do coordenador regional da Polícia Civil, delegado Moisés Damasceno (foto). Para ele, a tendência é que o município feche o segundo semestre com menor número de homicídios que o registrado no mesmo período do ano passado.
A quantidade de assassinatos vem caindo desde julho, quando houve oito mortes violentas. Do dia primeiro daquele mês até sexta-feira, 17, foram 45 homicídios contra 72 registrados no mesmo período do ano passado.Agosto e setembro foram os dois meses menos violentos do ano, com um total de 10 execuções. Para Damasceno, a redução deve-se a uma série de ações, entre as quais o cumprimento de metas estabelecidas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).
Também contribuíram a prisão dos chefes do tráfico de drogas e o fim das constantes solturas de presos por excesso de prazo. O delegado destaca ainda o aumento de efetivo, as novas viaturas e equipamentos, o pagamento de horas extras, ações realizadas pelas polícias Civil e Militar. “Elas ajudaram a derrubar o índice de criminalidade em Itabuna”.
Mapeamento
Damasceno explica que, com as novas ações, foi possível fazer um mapeamento com os horários, dias e locais em que os assassinatos mais ocorriam. “Descobrimos que 70% dos homicídios ocorriam entre sexta-feira e domingo”.
“Foi constatado que boa parte dos crimes era registrada tarde da noite ou de madrugada. A partir daí, passamos a focar nos lugares com maior número de ocorrências”.
Outro ponto fundamental foram as ações para prender traficantes como Bartolomeu Mangabeira, o “Bartô”, Fábio Pereira Barbosa, o “Fábio Tinique”, Alexandro Costa da Costa da Silva, o “Barriga Azual”, Luan de Jesus, o “Luan da Luz Vermelha”.
Mais Ailton Cardoso Veiga Junior, o “Coruja” e Erick Rocha de Almeida, o “Erick do Zizo”. De acordo com o coordenador regional, com as prisões desses traficantes, o número de assassinatos caiu em vários bairros.
Os exemplos são o Santa Inês, Zizo, Califórnia, Maria Pinheiro, São Pedro, Nova Itabuna, Jorge Amado e Urbis IV. “Na região do bairro Nova Itabuna, por exemplo, houve queda significativa nas mortes após a prisão de Fábio Tinique”.
Guerra
Moisés afirma que muitos assassinatos se devem a uma guerra entre bandidos que estão no Conjunto Penal. “Há uma guerra entre os presos dos raios A e B. Quando é morto um integrante de uma dessas facções há vingança e cria-se todo um clima de violência”.
Ele acredita que a tendência é que o número de assassinatos caia nos próximos meses com as prisões de Bartô e Fábio dos Santos Passidônio, o “Binho Passidônio”. “São todos grandes traficantes que controlavam a venda de drogas na cidade”.
O delegado observa que outro fator importante é o papel do Ministério Público Estadual (MPE) e o poder judiciário. “Antes vinha ocorrendo muita liberação de presos por excesso de prazo. Hoje, os processos estão tendo prioridade”.
Damasceno não entrou em detalhes sobre o período em que o preso era solto com muita facilidade, mas se referiu ao esquema que seria comandado pela escrivã da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Pitanga.
Desde outubro a servidora pública está presa na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, acusada de receber propina de traficantes do sul da Bahia.
Fonte:aregião
NOTA DO BLOG: Itabuna não tem segurança, não existe um plano tático para conter a criminalidade, as ações são reações das ações criminosos, sempre depois que o crimie já aconteceu.
olá gilvan, não consegui estabelecer nexo da imagem com a noticia acima. Segue uma critica construtiva para maior cuidado com a informação
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