Pereira é suspeito de manter a filha reclusa desde que a mãe dela abandonou a família, quando a menina tinha 12 anos. O preso vivia com a filha e seus filhos-netos em uma ilha chamada Experimento, onde só é possível chegar de barco.
A polícia chegou até a ilha em três barcos e encontrou seis dos sete filhos-netos, com idades entre os 2 e os 12 anos. A filha menor, de 2 meses, tinha sido dada em adoção para outra família.
De acordo com a polícia, há indícios de que a maior das filhas-netas, de 7 anos, também sofreu abusos de seu pai-avô e há suspeita que outra menina, de 5 anos, também tenha sido estuprada por Pereira. As seis crianças nunca saíram da ilha, não sabem ler nem escrever e viviam em condições de abandono. Um deles, de 8 anos, é surdo-mudo, provavelmente por problemas de consanguinidade.
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