A imprensa internacional trouxe nesta segunda-feira, 6, reportagens sobre a liderança da presidente Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno do pleito brasileiro e a classificou como favorita, mas não descartou uma surpresa na votação do segundo turno em 26 de outubro.
O The New York Times relacionou a arrancada de Aécio Neves (PSDB) ao "desencantamento" dos eleitores com o PT, enquanto o britânico The Guardian avaliou que, mesmo com o desejo de mudança do brasileiro, Dilma foi beneficiada por seu programa de distribuição de renda - o Bolsa Família.
A publicação americana destacou que a eleição brasileira este ano é uma das mais disputadas desde que a democracia foi restabelecida no País, na década de 1980.
A reportagem apontou que a disputa entre Dilma e Aécio sugere que, apesar do fortalecimento de uma terceira via com Marina Silva (PSB), a polarização entre os dois partidos pode se tornar ainda mais acentuada.
"Os dois representam ideologias rivais, com Dilma defendendo um capitalismo de Estado e Aécio defendendo que o papel do Estado na economia deve ser reduzido", disse o jornal. Segundo o NYT, apesar do humor nacional com o governo Dilma, sua campanha foi impulsionada por políticas que focaram a preservação de empregos e os benefícios sociais.
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