O ex-candidato a deputado estadual e advogado Márcio Veloso, 35 anos, foi encontrado morto em em seu apartamento na avenida Soares Lopes em Ilhéus, nesta quarta feira (25). As primeiras informações apontam para suicídio, embora a causa da morte, segundo o médico do SAMU que atendeu a ocorrência, foi uma parada cardiovascular. Outra hipótese é de que ele tenha sido vítima de uma carga excessiva de anti-depressivos. Mas somente após a autópsia é que será revelada a verdadeira causa da morte de Márcio Veloso.
Márcio tentava chegar à Assembleia Legislativa baiana e o pai buscava a reeleição como deputado federal após uma vitória surpreendente em 2006. Segundo pessoas mais próximas ele acumulava muitas dívidas e estava depressivo o que pode ter provocado o ato suicida.
Durante o mandato do pai em Brasília, Márcio vivia cercado de autoridades políticas e tinha forte poder de decisão no gabinete em Brasília. Alguns críticos da atuação política do pai, chegavam a afirmar que Raimundo Veloso havia sido eleito, mas que o mandato, de fato, pertencia ao filho.
Advogado, com atuação polêmica, Márcio passou a ter, de uma forma muito rápida, uma vida financeira cuja origem era bastante comentada em Ilhéus. Também é atribuído a ele, alguns casos de grande repercussão negativa no mandato do pai. Márcio era casado com a filha da também advogada Rúbia Carvalho, política atuante em Ilhéus.O delegado regional em Ilhéus, Irineu Campos, esteve nesta manhã no apartamento do advogado Márcio Veloso, dirigente partidário e filho do ex-deputado federal Raymundo Veloso. A polícia apura as circunstâncias da morte do coordenador regional do PMDB.
O corpo de Márcio Veloso permaneceu no apartamento, na avenida Soares Lopes, por toda a manhã. Uma empregada foi quem primeiro viu o corpo do dirigente partidário nas primeiras horas da manhã desta quarta (25).
Somente o trabalho dos peritos legais apontará a verdadeira causa da morte de Márcio Veloso. A primeira versão para o caso foi de overdose de medicamento para depressão (suicídio), mas a polícia não descarta ter sido morte natural.
O advogado, chefe de gabinete de Raymundo Veloso e figura controversa na política ilheense, enfrentava uma forte depressão após a derrota eleitoral em 2010, quando tentou vaga à Assembleia Legislativa baiana. Ficaram as dívidas, sumiram os amigos e, mais recentemente, Márcio acabou se separando.
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