
Vivemos na expectativa de eminentes melhorias, mas a cada dia que passa produzimos menos e geramos mais despesas para o governo, sobrecarregamos o Estado com obrigações, criamos mais e mais concursos públicos quando na realidade não há uma sensata aplicação do dinheiro público em projetos econômicos de autosustentabilidade. Na verdade o Estado apadrinha meia dúzia de "concursados" dando-lhe a estabilidade funcional e o direito de "greve", enquanto desamparamos o homem do campo, que sem as mesmas condições dos "apadrinhados" não conseguirão nas cidades a oportunidade do concurso e passará a triste estatística dos sem tetos, sem sonhos e sem esperanças . Digo mais uma vez, produzimos pouco , nossa economia rural está abandonada, o povo do campo emigra cada vez mais para os grandes centros em busca de melhores condições de vida. Como equilibrar uma economia quando o governo descompensa a balança que equilibra o nosso ciclo de produtividade ? Penso, onde vamos parar quando abandonamos o homem do campo à mercê da própria sorte ?. É certo que as consequencias deste abandono se refletirá no aumento do índice da marginalidade, no aumento do índice das taxas de homicídios, enfim o efeito bumerangue do descaso que o poder público renega ao campo, a zona rural e as áreas de plantio que sustentaram por décadas os filhos desta nação. Hoje ao olhar pela janela da imaginação, pude contemplar mais uma favela de papelão que se forma, oriunda de imigrantes da lavoura que buscam na cidade o incerto sonho de ser feliz.
Sandro Oliveira é estudante de Direito/Ciências Política
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