A dança de partidos e os oportunistas
Foi-se o tempo em que as pessoas ingressavam, se filiavam nos partidos políticos por identificarem com as ideologias, suas lutas, sua história. Claro que sempre existiram aqueles partidos que funcionavam como balaio de gatos, onde os ideologistas de plantão buscavam abrigos, encostos, sombras. Mas mesmo assim, seguiam a uma linha, tinham uma forma, agiam em grupos.
Hoje parece que filiação partidária virou apenas um detalhe. Prova disso é a dança de partidos em Ilhéus, onde os pré-candidatos fazem primeiro as contas sobre as viabilidades eleitorais, se podem se eleger nesse ou naquele partido, ou mesmo verificam quem está filiado, para assim não tomar suas possibilidades de vagas. Ideologia mesmo, zero.
Quem acredita na política como instrumento de transformação da sociedade e vê nos partidos uma força para garantir a conduta dos políticos não deixa de ficar triste com esse balaio de gatos, essa prostituição e todo esse oportunismo dos candidatos a prefeito e vereador.
Imaginem os senhores e senhoras que muitos dos candidatos jamais leram os estatutos dos seus partidos e muitas vezes nem sabe quem são os seus presidentes, deputados, senadores e vereadores. Duvidam? Então perguntem vocês aos seus candidatos. Mas não se assustem. O critério usado para fazer sua filiação muitas vezes a lista dos candidatos. Ninguém quer correr os riscos. O pior é que a reforma política está emperrada, quando poderia estar em vigor, barrando esses oportunistas.
Longe de ser uma utopia, um sonho, a filiação e até mesmo a fidelidade partidária precisa ser levada a sério. Não é possível que um político, um legislador um administrador público entre numa legenda sem ao menos saber sobre seus ideais, suas condutas, suas linhas de discussão. E aqui em Ilhéus esse analfabetismo político, esse oportunismo, parece cada vez mais evidente. Tem gente, por exemplo, que está na duvida se vai se filiar no PT, no PP, no PMDB, DEM ou num desses pês da vida, que para eles tanto faz como tanto fez. E o instrumento usado para dirimir essa dúvida não tem sido o estatuto dos partidos, mas sim as calculadoras e as listas de votações das últimas eleições.
Pior para a política. Pior para o povo que terá representantes cada vez mais medíocres e que se eleitos estarão dispostos a fazer qualquer negócio, basta oferecerem vantagens para isso. Política não é brincadeira. É coisa séria. Muito séria. Política trata de vida, de saúde, de educação, de empregos e desenvolvimento para uma cidade. E quem trata a política como desdém, buscando apenas se locupletar e sonha com o enriquecimento ilícito, não deve ser levado a sério. Quem muda de partido como se troca de roupa deve também ser trocado pelos eleitores.
Hoje parece que filiação partidária virou apenas um detalhe. Prova disso é a dança de partidos em Ilhéus, onde os pré-candidatos fazem primeiro as contas sobre as viabilidades eleitorais, se podem se eleger nesse ou naquele partido, ou mesmo verificam quem está filiado, para assim não tomar suas possibilidades de vagas. Ideologia mesmo, zero.
Quem acredita na política como instrumento de transformação da sociedade e vê nos partidos uma força para garantir a conduta dos políticos não deixa de ficar triste com esse balaio de gatos, essa prostituição e todo esse oportunismo dos candidatos a prefeito e vereador.
Imaginem os senhores e senhoras que muitos dos candidatos jamais leram os estatutos dos seus partidos e muitas vezes nem sabe quem são os seus presidentes, deputados, senadores e vereadores. Duvidam? Então perguntem vocês aos seus candidatos. Mas não se assustem. O critério usado para fazer sua filiação muitas vezes a lista dos candidatos. Ninguém quer correr os riscos. O pior é que a reforma política está emperrada, quando poderia estar em vigor, barrando esses oportunistas.
Longe de ser uma utopia, um sonho, a filiação e até mesmo a fidelidade partidária precisa ser levada a sério. Não é possível que um político, um legislador um administrador público entre numa legenda sem ao menos saber sobre seus ideais, suas condutas, suas linhas de discussão. E aqui em Ilhéus esse analfabetismo político, esse oportunismo, parece cada vez mais evidente. Tem gente, por exemplo, que está na duvida se vai se filiar no PT, no PP, no PMDB, DEM ou num desses pês da vida, que para eles tanto faz como tanto fez. E o instrumento usado para dirimir essa dúvida não tem sido o estatuto dos partidos, mas sim as calculadoras e as listas de votações das últimas eleições.
Pior para a política. Pior para o povo que terá representantes cada vez mais medíocres e que se eleitos estarão dispostos a fazer qualquer negócio, basta oferecerem vantagens para isso. Política não é brincadeira. É coisa séria. Muito séria. Política trata de vida, de saúde, de educação, de empregos e desenvolvimento para uma cidade. E quem trata a política como desdém, buscando apenas se locupletar e sonha com o enriquecimento ilícito, não deve ser levado a sério. Quem muda de partido como se troca de roupa deve também ser trocado pelos eleitores.
Fonte:atribunabahia
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