A Embasa, que cedia em sistema de comodato uma série de equipamentos para a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) de Itabuna, quer terminar o “casamento” entre as empresas devido á má prestação de serviços na cidade. E os mais recentes capítulos da novela incluíram uma situação vexatória para os representantes municipais das águas. A Embasa solicitou da Emasa uma série de balancetes anuais para confirmar contas da companhia, mas esta, por meio de um ofício enviado pelo presidente Alfredo Melo, comunicou que não ia mandar ao Estado documento nenhum por não ter qualquer obrigação de se explicar. A resposta veio à altura e personificada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence. Pessoalmente, ele foi a Itabuna e, em reunião na prefeitura, e deu uma baixa completa em toda a administração municipal, desde o prefeito Capitão Azevedo até todos os outros representantes da Emasa. Disse que todos os balancetes da Embasa são publicados em jornais de grande circulação e questionou o que a empresa tem a esconder do governo. Instalado o mal-estar, Melo afirmou que “houve um equívoco” com o documento que ele mesmo havia assinado. Já o prefeito só quer saber de solução para o problema e que a separação dos patrimônios de cada empresa seja logo definida. O Estado quer retomar o fornecimento de água em Itabuna, enquanto a prefeitura quer manter a Emasa, como acontece desde o final dos anos 80.
(pimentanamuqueca)
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