Viaturas continuarão estacionadas no 15º BPM.

Os policiais militares dos batalhões de Ilhéus e Itabuna decidiram seguir a decisão tomada por três associações em Salvador e continuarão em greve.

Apesar de enfraquecido em várias regiões do estado logo após a prisão do ex-policial Marco Prisco, o movimento paredista tem adesão de 100% das tropas nos dois maiores municípios sulbaianos.

A greve em Itabuna completou oito dias nesta sexta e dez dias em Ilhéus. O máximo de patrulhamento que se vê nas duas cidades são prepostos da Força Nacional de Segurança (FNS). Em cada uma das cidades, apenas duas viaturas circulam pelas ruas. A decisão do comando de greve é seguir as determinações das associações de praças de Salvador.

O comandante-geral da PM, Alfredo Castro, concedeu entrevista a emissoras de rádio e televisão convocando os policiais a retornarem ao trabalho. O governador Jaques Wagner ordenou o corte de ponto do policial militar que continuar em greve.

Os policiais que continuaram em greve exigem que o estado pague, em março, 70% da Gratificação por Atividade Policial (GAP), nível IV. A administração estadual diz que o orçamento só permite pagar a GAP IV somente a partir de novembro.

Ainda hoje, a Associação dos Praças da Polícia Militar (APPM) divulgou nota em que esclarece sua posição no movimento grevista e, ao mesmo tempo, cutuca a Aspra, mas sem citá-la. “Precisamos é de união e não de picuinhas que só enfraquecem o movimento tão importante”, reforça a direção da APPM.

fonte:pimentablog