O propinoduto da Petrobras mostrou os novos destinos do dinheiro da corrupção. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, por exemplo, tem contas em Hong Kong, distante paraíso fiscal, como revelou esta coluna em junho. O submundo da corrupção agora prefere países que não se submetem a regras internacionais de combate à lavagem de dinheiro: além da China, Rússia e Coréia do Norte. Fora do circuito Suíça e Cayman, paraísos “tradicionais”, ditaduras são os destinos mais procurados por quem deseja esconder dinheiro. Órgãos fiscalizadores e de controle do Brasil já têm acordos de cooperação com a Suíça, Belize, Ilhas Cayman, Jersey, Seychelles etc. Paraísos menos famosos como a Ilha de Man e a Ilha Jersey também já são conhecidos pelas autoridades e, portanto, menos procurados. (Claudio Humberto)
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