Na semana passada, quando completou uma década de vida, o Facebook apresentou aos mais de 1,2 bilhão de usuários o aplicativo Paper, novo projeto da companhia dedicado à área móvel. Disponível apenas a usuários de dispositivos da Apple com uma conta vinculada ao território americano, o app reúne atualizações de usuários e notícias mais relevantes escolhidas a partir de uma combinação de algoritmos e edição humana – sim, é um trabalho conjunto de editores e robôs. Trata-se do melhor recurso já desenvolvido pela empresa para os dispositivos móveis e uma evidente estratégia de Mark Zuckerberg para estimular os usuários a ficar nas páginas da rede social. Ao aderir ao aplicativo, o usuário encontrará a primeira inovação: um novo formato de visualização dos conteúdos. A tela principal exibe a linha do tempo, com as atualizações dos amigos e páginas de interesse, além de dezenove categorias de notícia, como esportes e tecnologia, a serem selecionadas pelo usuário. Cada seção possui uma foto de capa em destaque e, logo abaixo, uma lista de pequenos quadros (imagem acima) por onde o usuário pode navegar. Trata-se de uma reprodução fiel – uma qualidade da companhia, aliás – de apps como Flipboard e Zite, que reúnem conteúdos aleatórios do mundo todo. A diferença é reunir nesses espaços toda a atividade social dos amigos, o que nenhum outro aplicativo faz. Só serão exibidos na rede social conteúdos jornalísticos publicados por seus autores, como reportagens de VEJA.com. Assim, o app consolida um desejo de Zuckerberg revelado em 2011 durante o lançamento da Timeline: “Queremos dar a todos o melhor jornal personalizado do mundo.” O app, evidentemente, não perdeu seu caráter social. Nele, o usuário também tem acesso a recursos usados em outras versões para o Facebook, como os pedidos de amizade, mensagens diretas e notificações.
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