Investigação aponta que grupo matou 106 policiais em 2012. Denúncia e pedido de prisão foram negados pela Justiça. Uma megainvestigação de três anos realizada pelo Ministério Público de São Paulo aponta que a cúpula de uma facção criminosa comanda, de dentro dos presídios paulistas, o tráfico de drogas e armas, além de ordenar a morte de inimigos e policiais. Como resultado a apuração, os promotores pediram a prisão preventiva de 175 integrantes da facção e a transferência de 32 presos para o Regime Disciplina Diferenciado (RDD). A investigação foi divulgada nesta sexta-feira (11) pelo jornal "O Estado de S. Paulo". A partir da investigação, os promotores mapearam a estrutura da quadrilha, da qual o chefe da quadrilha é Marco Willians Camacho, que está preso faz sete anos. Na investigação, os promotores também descobriram que 169 mil presos estão sob controle da facção; que o grupo criminoso atua em 90% dos presídios paulistas e que fora dos presídios, a facção vende drogas e negocia compra de armas, e mata quem atrapalha os planos da facção. As gravações comprovam que bandidos perigosos comandam, por telefone, uma facção criminosa de dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a 600 km da capital paulista. Segundo a promotoria, os criminosos negociam drogas, financiam o crime organizado e matam quem atrapalha as atividades do grupo.
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