Páginas Notícia de Itabuna - Bahia

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Dono 'foi quem mais perdeu amigos', diz colega

O guitarrista Eduardo Pohl, amigo do sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, diz que ele "jamais" colocaria uma espuma que seria tóxica no local e que, "com certeza" recebeu a indicação de alguém para usar o material. Um incêndio durante uma festa universitária matou 236 pessoas na madrugada de domingo (27) no estabelecimento. 

"O Kiko nunca colocaria aquela espuma tóxica, com certeza foi orientado por alguém. Se soubesse, nunca colocaria. Ele sempre fez tudo pelo bem das pessoas que frequentavam o local", diz Pohl, que é guitarrista da banda de Kiko, chamada Projeto Pantana, ao G1.
"A espuma era uma armadilha que estava armada e ninguém sabia", acrescenta o guitarrista.
Ele afirma ainda que, após a colocação da espuma, "muita gente" esteve no local, e que alguém deveria ter percebido que não era a mais adequada.

Pohl, que vai ser padrinho da filha de Kiko, que ainda vai nascer (ele não soube precisar de quantos meses a mulher do sócio da Kiss está grávida), confirmou que usou fogos na gravação de um clipe da banda, em outubro de 2012, mas alegou que os acessórios usados durante a apresentação não poderiam colocar fogo no local, acredita ele. "Nós usamos fogos, mas não era deste tipo. Era um diferente, não tinha este poder. Nossa banda estava caminhando, crescendo, vários músicos grandes nos apoiavam", afirma ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário