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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Marido é preso acusado de ser mandante de estupro coletivo contra ex

Um motorista de 39 anos foi preso acusado de ter contratado três homens e dois adolescentes para estuprar e matar a ex-mulher, que trabalha como enfermeira em Curitiba. Segundo a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), o ex-marido da vítima articulou o crime porque estava inconformado com o fim do casamento. O estupro coletivo ocorreu em 24 novembro de 2012, na casa da vítima, no bairro Novo Mundo. Ela sobreviveu à violência, mas vai carregar para sempre as sequelas. “A minha vida acabou”, resumiu.

O ex-marido foi preso na terça-feira e os demais na tarde de quarta. Todos os envolvidos confessaram o crime, segundo a polícia. “O marido comentou com um amigo dele que queria contratar alguém para agredir a mulher e esse amigo indicou os três que foram até o local”, contou o delegado Amarildo Antunes. Segundo a polícia, um homem e dois adolescentes bateram na casa da enfermeira, dizendo que o irmão dela precisava de ajuda. Quando a mulher abriu a porta, o trio a rendeu, usando uma faca. O namorado da vítima na época, que estava na residência, foi amarrado e trancado no banheiro. “Até então eu acreditava ser um assalto, as pessoas estavam em busca de dinheiro e drogas, o que não tinha na residência. Começaram a bater muito, a machucar e aí começaram a violência sexual”, disse a vítima. De acordo com o delegado, a mulher foi estuprada continuamente pelo homem e pelos adolescentes. Enquanto isso, acompanhado de outros dois homens, o ex-marido dela permaneceu do lado de fora de casa para se certificar de que o ato de violência havia sido consumado. “Uma testemunha anotou a placa e foi quando eu descobri que era o carro do meu ex-marido”, contou a vítima.

Após ter sofrido a violência sexual, a mulher foi agredida com várias marteladas na cabeça e desmaiou. Os agressores deixaram a casa, pensando que ela estava morta. Para simular um assalto, levaram uma televisão, um aparelho de DVD, um tablet, um notebook e dois celulares. “Eles disseram que o marido queria que ela fosse bastante machucada e que, se ela morresse, eles ganhariam um bônus”, afirmou o delegado. Cada envolvido no crime receberia R$ 300, conforme a polícia.

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