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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cadê o salário dos trabalhadores, Azevedo?


Os servidores municipais de Itabuna realizaram na manhã desta segunda-feira (12) um grande ato público convocado pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna) e pelo Sindiacs (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias). O ato se iniciou no estacionamento do Centro Administrativo Firmino Alves, culminou com uma caminhada pelas Avenidas Princesa Isabel e Cinquentenário e foi concluído na Praça Adami. Cerca de 600 servidores participaram.

Karla Lúcia, presidente do Sindserv, explica que “o movimento foi motivado pelo não pagamento dos salários dos servidores do mês de Outubro”. O prazo final para que a prefeitura depositasse o dinheiro se encerrou na sexta-feira (09), quinto dia útil do mês de novembro.


A presidente do Sindserv disse que os servidores da Secretaria da Educação, da Saúde e da Administração Direta foram atingidos pelo corte salarial. Além disso, direitos trabalhistas como Adicional de Insalubridade e Vales-Transportes também foram cortados.

Outro problema denunciado durante o protesto diz respeito aos empréstimos consignados: a prefeitura tem deixado de repassar para instituições financeiras o dinheiro descontado nos proventos dos servidores. “Muitos servidores já estão com os seus nomes incluídos no SPC/SERASA por causa disso”, destaca Karla.

Procurados pelos representantes dos sindicatos, as secretarias da Administração e da Saúde não deram nenhum posicionamento sobre quando o salário de Outubro será pago.

Ainda hoje, no período da tarde, os servidores municipais comparecerão ao Plenário da Câmara Municipal de Vereadores. O objetivo é pressionar os edis para que rejeitem as contas do atual prefeito, José Nilton Azevedo Leal, relativas ao ano de 2009. Essas mesmas contas foram analisadas pelo TCM – Tribunal de Contas dos Municípios e foram reprovadas por possuir vícios insanáveis, irregularidades impossíveis de serem corrigidas.

Os sindicatos envolvidos alertam que a mobilização continua e que há indicativo de paralisação por tempo indeterminado, caso o Centro Administrativo Firmino Alves não deposite os salários de Outubro.

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