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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

PRA QUÊ E PORQUÊ MAIS CONCURSOS PÚBLICOS ?

Interessante é tentar entender o porquê nossa economia cresce tanto e o povo passa por tantas dificuldades ? difícil acreditar que, mesmo sendo um dos países mais ricos do mundo, tendo a maior reserva ecológica do mundo , possuindo a Amazônia, o coração do planeta, ainda assim convivemos com tanta miséria e desigualdade social. Lamentável a nossa Bahia, com tantos recursos naturais, uma vegetação tão propícia a plantações das mais diversas culturas, ainda assim, não temos investimentos que mantenham acesas a esperança do sustento de agricultores que apenas sonham em manter as suas famílias com dignidade.
Vivemos na expectativa de eminentes melhorias, mas a cada dia que passa produzimos menos e geramos mais despesas para o governo, sobrecarregamos o Estado com obrigações, criamos mais e mais  concursos públicos quando na realidade não há uma sensata aplicação do dinheiro público em projetos econômicos de autosustentabilidade. Na verdade o Estado apadrinha meia dúzia de "concursados" dando-lhe a estabilidade funcional e o direito de "greve", enquanto desamparamos o homem do campo, que sem as mesmas condições dos "apadrinhados" não conseguirão nas cidades a oportunidade do concurso e passará a triste estatística dos sem tetos, sem sonhos e sem esperanças . Digo mais uma vez, produzimos pouco , nossa economia rural está abandonada, o povo do campo emigra cada vez mais para os grandes centros em busca de melhores condições de vida. Como equilibrar uma economia quando o governo descompensa a balança que equilibra o nosso ciclo de produtividade ? Penso, onde vamos parar quando abandonamos o homem do campo à mercê da própria sorte ?. É certo que as  consequencias deste abandono se refletirá no aumento do índice da marginalidade, no aumento do índice das taxas de homicídios, enfim o efeito bumerangue do descaso que o poder público renega ao campo, a zona rural e as áreas de plantio que sustentaram por décadas os filhos desta nação. Hoje ao olhar pela janela da imaginação, pude contemplar mais uma favela de papelão que se forma, oriunda de imigrantes da lavoura que buscam na cidade o incerto sonho de ser feliz. 

Sandro Oliveira é estudante de Direito/Ciências Política

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