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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

200 SALÁRIOS MÍNIMOS OU UMA CELA NA PRISÃO



Cada vez mais, a legislação e a justiça vão reduzindo o espaço para que gestores mal-intencionados dilapidem o patrimônio público. Ações como a da promotora Karina Cherubini e decisões como a da juíza Jeine Vieira Guimarães, de Ilhéus, que enquadraram o ex-prefeito Valderico Reis (foto), são exemplares e sinalizam para uma mudança positiva.

Valderico, empresário endinheirado que assumiu o governo ilheense em 2005, gastou os tubos para vencer a eleição. Numa época em que os showmícios ainda eram permitidos, sua campanha eleitoral no ano anterior atraiu multidões com grandes bandas da axé music. Na disputa para se eleger, Valderico virou um candidato pop. No governo, foi um prefeito que deu carta branca à roubalheira e ao desmando, provocando um efeito destrutivo na administração municipal que, assim como o das bombas nucleares, vem se prolongando ao longo do tempo.

Pela contratação ilegal de funcionários públicos, mais uma de suas armações, o ex-prefeito acaba de ser condenado a dois anos de prisão e está com os direitos políticos suspenso por cinco anos. A pena de prisão foi convertida no pagamento de 200 salários mínimos (R$ 124.400,00) a instituição de caridade.

Decisões como essa e instrumentos como a Lei da Ficha Limpa apontam para uma política mais depurada, na qual a conduta legal, moral e ética não fique exclusivamente na dependência da sorte do eleitor. Caso este tenha a desventura de escolher mal, que o sistema disponha de meios suficientes para corrigir, expurgar e, com o exemplo, afastar preventivamente os indesejáveis. fonte:cenabaiana

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