Depois de uma queda nos índices de sequestro relâmpago nos últimos meses, o crime volta a assustar Brasília. A vítima mais recente do roubo com restrição de liberdade, como é tecnicamente chamado pela polícia, foi uma das filhas do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella. Deborah Christine Crivella, 30 anos, foi abordada em plena luz do dia, na tarde de ontem, na comercial da 408 Sul. Ela estava parada dentro do carro, um Hyundai ix35, quando um homem armado e supostamente drogado se aproximou. Obrigada a dirigir sob a mira de um revólver até Ceilândia, pela BR-070, Deborah conseguiu escapar por um descuido do criminoso. A vítima parou o veículo e fugiu com a bolsa. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Segundo fontes da Polícia Civil, a mulher não sofreu nenhuma agressão física e passa bem. Até o fechamento desta edição, o carro dela não havia sido encontrado. O ministro não se pronunciou sobre o caso.Sequestros relâmpagos têm sido comuns no Distrito Federal. Entre 13 e 19 de agosto, 16 pessoas tiveram a liberdade restringida por criminosos. Somente no primeiro semestre deste ano, foram registrados 463 casos. O número é 35,8% maior do que o volume de ocorrências no mesmo período do ano passado, quando 341 pessoas acabaram sequestradas. Taguatinga, Ceilândia, Brasília e Samambaia figuram como as cidades com maior incidência desse tipo de crime, somando, juntas, 70 sequestros entre maio e julho deste ano .Entre as vítimas recentes do roubo com restrição de liberdade está um enfermeiro de 30 anos, morador do Sudoeste. O homem estava em frente a um edifício na QMSW 4, por volta da 0h12 da última terça-feira, próximo ao Setor de Oficinas do Sudoeste, quando foi abordado por dois assaltantes. Os criminosos obrigaram a vítima a ir para o banco de trás do carro dela e circularam com o homem durante mais de uma hora. O enfermeiro foi abandonado em um matagal da DF-440, perto do Condomínio RK, em Sobradinho.
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