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terça-feira, 17 de abril de 2012

PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU OLHAI POR NÓS

Não se pode negar que o governo brasileiro falha bastante na atenção às mais diversas áreas relacionadas a ajuda às populações mais carentes do país. Bolsa Família e “Minha Casa, Minha Vida” não são suficientes para nos fazer fechar os olhos para a gravidade de um problema que vem crescendo como erva daninha e está sendo ignorada: a doença da dependência química e seus efeitos devastadores na sociedade. As iniciativas engendradas pelas entidades não governamentais não são suficientes para amenizar a situação que cresce de forma assustadora nos lares, bairros, praças e até nos ambientes de trabalho. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o vício do álcool e outras drogas como doença, o que não deixa dúvidas de que se trata de uma questão a ser vista com mais atenção pelos governos. A dependência química não pode mais ser tratada como um problema que diz respeito apenas às famílias atingidas. É um problema social que assume proporções de efeitos devastadores. A falta de políticas públicas subtende que as gestões brasileiras estão tão inábeis quanto às famílias que assistem à degradação de seus membros. Para resolver o problema é preciso conhecer o assunto e sua complexidade. Mergulhar no âmago das famílias e se colocar no lugar do doente. Exige sensibilidade, responsabilidade, respeito com o ser humano e muita determinação. O sinal passou do amarelo para o vermelho incandescente. Ou se arranja um tempo para olhar a questão agora ou o país se encolherá, constrangido, por sua inoperância.

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