O governo do Estado da Bahia e o movimento sindical dos professores divergem sobre a legalidade do corte do ponto de grevistas. A falta de entendimento prejudica 1,1 milhão de estudantes e deve mudar o calendário das escolas estaduais, interferindo na rotina de milhares de famílias no Estado. O presidente da APLB – Sindicato, Rui Oliveira, afirma que haveria decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) que daria amparo à tese da categoria. Para o secretário estadual de Administração, Manoel Vitório, o movimento foi julgado ilegal pelo Tribunal de Justiça e o ponto de quem não trabalha será cortado. “A contraprestação do salário é o trabalho e os descontos na folha de pagamento serão feitos para os professores que não trabalharem. Já os que estão dando aula, suas folhas correrão normalmente”. Ele informa que o professor que deixar a greve e começar a cumprir seu trabalho, voltará a ser remunerado..“Este reajuste vai causar um impacto de R$ 412 milhões na folha do governo que não pode cumprir estas expectativas por não ter recursos para tal”, declarou. Cerca de mil professores grevistas, que estão acampados no prédio da Assembleia Legislativa, discutiram nesta quinta, 19, a equiparação do piso estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC). A categoria, que está em greve desde o dia 11 de abril, ocupa o CAB desde a quarta, 18. Os grevistas cercaram a entrada do prédio da Governadoria, o que fez com que a polícia instalasse uma barreira na frente do edifício. Os educadores afirmam que não há previsão para deixar o local.
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