Páginas Notícia de Itabuna - Bahia

sábado, 10 de março de 2012

SOLDADO JOSAFÁ SE ENTREGA NA 67ª CIA

O policial militar Josafá Ramos, que estava com prisão preventiva decretada, após ter participado da greve da Polícia Militar em Feira de Santana se apresentou na sede da 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), localizada na Avenida João Durval Carneiro, no bairro Brasília.
Momento em que Josafá se entrega ao Major Gilvan

Na última quarta-feira, Josafá já tinha manifestado, que estava prestes a se entregar e na manhã de ontem compareceu a 67ª CIPM, acompanhado da advogada Raquel Scandiani e o irmão Enoque Ramos e se apresentou ao Major Gilvan.
Momento em que Josafá e encaminhado para Salvador

Enoque Ramos afirmou para reportagem que a Justiça seja feita, por que a família tem certeza da inocência de Josafá. “Ele não é um bandido, estava apenas reivindicando um direito dele, uma promessa que o governo fez e não cumpriu. Ele está sendo acusado de roubo de uma viatura em Salvador, enquanto no dia que aconteceu a ocorrência, Josafá estava em Feira de Santana, em frente ao Batalhão. Espero que as provas de que ele roubou a viatura apareçam e caso contrário seja feita a Justiça”, afirmou Enoque.

Momento em que Josafá chega na 67 ac ompanhado com advogados
O irmão afirmou ainda que, Josafá pode ter sido confundido, até propositalmente. “Ele é uma pessoa lutadora que aparece sempre na mídia. A família está muito abalada e inconformada com a injustiça que está acontecendo”, contou.

PRISÃO DECRETADA

O irmão de Josafá afirmou ainda que mesmo com um mandato de prisão em aberto e sendo considerado foragido da polícia, ele (Josafá) estava o tempo todo em Feira. “Em alguns momentos na casa dele, ou na casa de alguns familiares, mas não deixou de sair de Feira, teve problemas de saúde, precisou ir ao médico, apresentou atestado a PM, que foram ignorados”, alegou.

DEFESA

A advogada de Josafá Ramos, Raquel Scandiani, disse que o PM será levado para Corregedoria da Polícia Militar, que fica na capital baiana, depois para o Batalhão de Choque, localizado no município de Lauro de Freitas.
Raquel Scandiani

A defensora afirmou ainda que existiram dificuldades em acessar o processo, porem a acusação que pesa sobre o policial é a mesma que foi apontada aos outros participantes da greve: crime de motim. “O pedido de revogação já foi feito e está para ser analisado pelo Juiz”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário