(Marcos Wense)

O eleitorado não aceita determinados conchavos arquitetados na calada da noite. A desistência de um prefeiturável ou de uma candidatura deve ser acompanhada de fortes e convincentes argumentos.

O maior desafio dos pré-candidatos a prefeito de Itabuna, principalmente os que integram a frente partidária composta pelo PDT, PCdoB, PRB, PV e PSC, é a sobrevivência política pós-eleição.

A derrota não significa o fim do legítimo sonho de comandar o cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves. O enterro político definitivo decorre da malandragem.

O eleitorado não aceita determinados conchavos arquitetados na calada da noite. A desistência de um prefeiturável ou de uma candidatura deve ser acompanhada de fortes e convincentes argumentos.

No último processo sucessório (2008), o apoio do então candidato Fábio Santana a Juçara Feitosa deu no que deu: uma vitória acachapante do Capitão Azevedo sobre a petista.

Política é uma peça de vários atos. Quem assim não entender, vai ficar fora do palco ou, então, como eterno coadjuvante. O próximo ato é a sucessão de 2016.

FRANCO ATIRADOR

A orientação no staff político do prefeito Azevedo é não mexer com o prefeiturável do PCdoB, o vereador Wenceslau Júnior.

Não interessa ao azevismo o enfraquecimento da pré-candidatura de Wenceslau. O PT versus PCdoB é motivo de festa.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.