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sábado, 10 de março de 2012

O ECAD PIROU DE VEZ


O Ecad suspendeu temporariamente as cobranças de blogueiros que inserem vídeos do YouTube em seus sites. O caso veio à tona esta semana após reportagem do jornal O GLOBO sobre uma nota no valor de R$ 352,29 enviada ao blog Caligraffiti, referente aos vídeos do YouTube e do Vimeo publicados em sua página. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição explica que, desde 29 de fevereiro, já havia suspendido as cobranças, à espera de sua assembleia geral para tratar do assunto.
Diferentemente do que afirmou em nota nesta sexta-feira o Google, o Ecad garante que a cobrança aos blogs está prevista no contrato entre as duas empresas, desde que seja comunicada ao YouTube previamente. O assunto repercutiu no mundo inteiro, chegando à edição online da revista americana “Forbes”. Citando a reportagem publicada pelo GLOBO, a revista se refere ao caso como “nonsense” e “escândalo”. O Ecad recebeu, ainda, uma carta de gravadoras brasileiras se declarando contrárias à cobrança.
Mais cedo, o Google já havia se manifestado sobre a cobrança do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) aos blogs que inserem em suas páginas vídeos do YouTube. Um nota enviada por Marcel Leonardi, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais do Google Brasil, diz que "o Google e o Ecad têm um acordo assinado, mas ele não permite nem endossa o Ecad a cobrar de terceiros por vídeos inseridos do YouTube". Leonardi acrescenta que o Google espera que "o Ecad pare com essa conduta e retire suas reclamações contra os usuários".

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