O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que chegou a ser cotado para disputar a Presidência da República em 2014 pelo Democratas, vive hoje o drama de estar com os dias contados dentro do próprio partido. O prazo da cúpula da legenda para que ele dê explicações sobre o suposto envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, expira na próxima terça-feira de manhã. "Ele terá o direito de se defender, mas se não apresentar uma defesa contundente ou convincente, a situação fica insustentável", ressaltou o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA). "Acho que ele tem que ter o direito de defesa respeitado, mas é fundamental que faça isso o mais rápido que puder", acrescentou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Diante da enxurrada de denúncias contra o senador e da expectativa do aparecimento de fatos novos nos próximos dias, alguns caciques dão como certa a saída do senador da legenda. "Foi estipulado prazo até segunda à noite ou terça de manhã para ele apresentar a defesa, mas todos sabemos que ele não tem condições de responder a tudo", ressaltou um integrante da Executiva do DEM. Segundo parlamentares ouvidos pelo Correio, o senador tem dois caminhos: pedir para sair ou ser objeto de expulsão.
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