A droga atinge não apenas quem usa

Matéria assinada por Simone Nascimento, no Diário Bahia, relata o drama de famílias itabunenses atingidas pela “epidemia”do crack.

O texto conta a história da dona de casa Gilcélia Santana Chaves, para quem os últimos quatro anos de vida se converteram num longo pesadelo. O medo de ver o filho viciado em crack acabar morto acompanha essa mãe constantemente.

A existência de “clínicas do crack”, que oferecem ao viciado uma imersão intensa na droga, mostra a que ponto chegou essa tragédia social. Famílias contaram à reportagem como é o sofrimento diário de quem tem um filho ou irmão mergulhado no crack. “Eu já cheguei a pagar R$ 600,00 a traficantes para não ver meu filho morrer”, afirmou dona Gilcélia.