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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

POLÍCIA FEDERAL E CIVIL SABIAM DE DENÚNCIA DE ALVARO

Foto: Arquivo/RADAR64
Álvaro foi morto em emboscada dois dias após denúncia
PORTO SEGURO - Além da devassa nas contas do ex-secretário municipal, Edésio Lima, revelando movimentação milionária “atípica”, para quem ganhava R$ 6 mil e passou oito meses preso, surge outro fato novo no caso da morte dos sindicalistas da APLB em Porto Seguro: o professor Álvaro Henrique havia procurado a Polícia Federal para denunciar um suposto esquema de desvio de recursos vindos do governo federal para a Educação, tendo Edésio como principal suspeito.

A Polícia Federal até o momento não se pronunciou sobre este fato. Ao receber ofício da PF sobre a denúncia, a Polícia Civil se manifestou declarando que não poderia investigar por se tratar de desvio de verbas federais.

O promotor de Justiça Dioneles Santana, do Ministério Público estadual (MP-BA), afirmou a imprensa que tanto a PF quanto a Polícia Civil sabiam dessa denúncia da suspeita de que Edésio estaria desviando verbas públicas. Segundo ele, quem recebeu a denúncia feita por Álvaro Henrique foi o delegado federal Bernardo Cunha Barbosa.

Dois depois de denunciar o suposto esquema, o sindicalista e professor Álvaro Henrique e seu colega Elisnei Pereira foram brutalmente assassinados em uma emboscada na zona rural de Porto Seguro, na noite do dia 17 de setembro de 2009. Álvaro liderava na época uma greve da categoria por melhores condições de trabalho.

Segundo o portal G1, o delegado federal que ouviu o sindicalista encaminhou relatório por meio de um memorando ao Chefe do Departamento da Polícia Federal.

fonte:radar64

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