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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O SUMIÇO DO VASO DE ARRUDA
O homem já assumiu os microfones do plenário por duas vezes para reclamar do sumiço desse tal vaso de arruda do hall de seu prédio em Brasília, sem que ninguém entendesse o motivo de tanto apreço por um vasinho.
Sites da Bahia explicam o discurso como fruto de um racha na família Magalhães: o deputado está em guerra com seu primo ACM Neto, também deputado, mas pelo DEM, e vizinho de porta no prédio onde moram em Brasília.
Teria colocado o vaso ali, segundo os jornalistas baianos, para constranger o primo com a alusão a supostas ligações de ACM Neto com o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que renunciou depois de ser filmado recebendo dinheiro supostamente de propina.
Poder Online travou o diálogo abaixo com Paulo Magalhães, na tentativa de obter uma explicação para o discurso.
Você, internauta, tire suas conclusões.
Poder Online — É verdade que o seu discurso foi em alusão a seu primo, ACM Neto?
Paulo Magalhães – Não quero falar sobre este assunto. Coloquei o vaso no prédio para me proteger contra o mau olhado. O pé de arruda tem este poder. Não entendo como alguém pode ter tanto problema com arruda…
Poder Online — Mas é o ACM Neto? O senhor está querendo dizer que ele sumiu com seu vaso?
Paulo Magalhães – Não sei quem sumiu. Mas não era um vasinho. Era um vaso grande. Um verdadeiro canteiro. Quem pegou teve trabalho para carregar e a Câmara pode descobrir.
Poder Online — O senhor e o seu primo estão rompidos? Qual o motivo?
Paulo Magalhães – Não quero falar sobre isso agora.
Poder Online — É verdade que o senhor tinha colocado umas notas de real no vaso?
Paulo Magalhães – Havia um desenho no vaso que poderia parecer dinheiro, talvez. Mas não quero falar mais nada.
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