Um índice divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) coloca Itabuna entre as dez cidades baianas que mais apresentaram avanço na geração de oportunidades de emprego e elevação da renda.
A cidade da região cacaueira contribuiu para que a Bahia apresentasse melhora no Índice de Desenvolvimento dos Municípios, em sentido contrário do que se observou no cenário brasileiro.
Os números foram apurados em 2009, ano em que o Brasil ainda sofria, embora de forma atenuada, os reflexos da crise financeira internacional. Por esse motivo, chama atenção o bom resultado de Itabuna e cidades como São Francisco do Conde, Maragogipe e Luís Eduardo Magalhães. São elas que despontam entre os municípios que apresentaram elevação de seus índices.
Para o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, a prioridade aos programas sociais, tanto os de iniciativa do próprio município como aqueles realizados em parceria com o Governo Federal, produz reflexos no aquecimento da atividade econômica e na melhoria da qualidade de vida da população.
“Ações como o Bolsa Renda, que já atendeu quase 1.700 famílias, têm ajudado a reduzir a pobreza e dar perspectiva a quem mora na periferia”, avalia o prefeito. Segundo ele, além de já ter distribuído mais de R$ 700 mil para famílias pobres, o programa introduz os beneficiários em cursos profissionalizantes, com a finalidade de facilitar sua reinserção no mercado de trabalho.
Como exemplo de programa federal que contribui com a atividade econômica da cidade, Azevedo destaca o “Minha Casa, Minha Vida”, que conta com recursos federais. “Logo no primeiro ano de nosso governo, conseguimos uma área no bairro São Roque destinada à construção de prédios para famílias de baixa renda e acabamos viabilizando um novo vetor de crescimento para cidade, com novos acessos viários, o que gera benefícios de toda ordem”, afirma.
Enquanto Itabuna apresentou elevação no índice da Firjan (pulou do 11º para o 6º lugar), outros municípios, como Feira de Santana (4º para 5º) e Madre de Deus (5º para 8º), apresentaram queda. Além de emprego e renda, o índice também mede os níveis de educação e saúde.
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