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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

AZEVEDO RECEBE RELATÓRIO DO EIA


O coordenador executivo da Casa Civil do Estado da Bahia, Eracy Lafuente, acompanhado dos consultores da empresa Consórcio Hydros Orienta, Sandro Camargo e Pablo Cotsifis, entregou na última quinta-feira (8) ao prefeito Capitão Azevedo, o Estudo de Impacto Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA do Porto Sul.

Os estudos necessários para o licenciamento ambiental do Porto Sul, junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente foi realizando durante o período de quatro a cinco meses sobre a região das cidades de Itabuna e Ilhéus, que sofrerão os impactos provenientes da instalação do empreendimento do Porto Sul.

De acordo com Eracy Lafuente, o documento leva em consideração a atividade econômica de Itabuna e Ilhéus, seja na lavoura cacaueira, na agricultura, no turismo e na produção marítima, apresentando os correspondentes programas para mitigar e compensar os impactos. “Nós estamos trazendo uma grande ferramenta de desenvolvimento para a região, sem prejudicar o formato já existente”.

Participação

O EIA RIMA estará disponível a sociedade no site da Prefeitura Municipal de Itabuna para que ela possa divergir ou convergir sobre o assunto. Nos próximos meses, o grupo responsável pelo estudo voltará ao município para a realização de uma oficina com a administração pública para detalhar a relação do empreendimento com o município.

Para o prefeito Capitão Azevedo, os estudos são interessantes para informar a sociedade e aos munícipes da região, sobre o impacto que provoca a instalação de um empreendimento dessa ordem. “A região deverá estar informada sobre o que será instalado e o impacto que vai produzir, além de conhecer as compensações, que hão de vir para que o empreendimento venha desenvolver”.

A publicidade dos estudos de impacto ambiental foi considerada como um avanço significativo pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelino Oliveira, pois a população e os gestores municipais terão a oportunidade de opinar sobre os impactos causados pelo empreendimento. “Foi um avanço muito grande para que possamos discutir essas ações, juntamente com a comunidade e os gestores públicos dos municípios vizinhos e apresentar alguma solução para o Estado, que estará ouvindo o município”.

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