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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O TRIUNFO DAS NULIDADES I

Ramiro Aquino desnuda os bastidores dos palanques

Esta semana, em artigo publicado na imprensa, o jornalista, radialista e cerimonialista Ramiro Aquino expôs, com todas as cores, a intolerância dos petistas que governam a Bahia. Numa espécie de “tomografia computadorizada”, do comportamento nada condizente com o discurso, a assessoria do governador Jaques Wagner dá uma demonstração de como tratar com desprezo os pobres mortais.

Para embasar o artigo, Ramiro Aquino fez comparações – vividas e presenciadas em palanques – das assessorias e cerimoniais dos governos de Antônio Carlos Magalhães e Paulo Souto. A empáfia dos petistas do “núcleo duro” de Jaques Wagner é de uma arrogância ímpar, tratando, não só os profissionais de imprensa, marketing e promoções, bem como autoridades convidadas para os eventos.

O TRIUNFO DAS NULIDADES II

Em Itabuna, a turma da arrogância de Jaques Wagner chegou ao cúmulo de barrar o Bispo Diocesano de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, de uma cerimônia no Hospital Calixto Midlej Filho, onde a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna e o Governo do Estado celebravam um convênio. Nem mesmo nos tempos da ditadura militar que assolou o Brasil durante 21 anos se viu falta de respeito tamanho.

Não consta nos anais da história, mesmo nos tempos em que a ditadura militar mais recrudesceu, tamanha estupidez, ao se desrespeitar a maior autoridade eclesiástica da cidade, numa cerimônia eminentemente política e realizada apenas para “passar manteiga na boca de gato”, como se diz comumente na gíria. Não havia, sequer, a desculpa de assuntos restritos da “segurança nacional”, como gostavam de dizer os militares.

O TRIUNFO DAS NULIDADES III

Enquanto em palanque o governador Jaques Wagner diz coisas amenas e beira à pilheria, no sentido de continuar o discurso do ex-presidente Lula, seus asseclas distribuem arrogância, ignorância, mal educação. É o poder em mãos erradas, mal utilizado por pessoas despreparadas e que não conseguem sobreviver por muito tempo, haja vista o mal-estar que conseguem causar em muitas pessoas em tão pouco tempo.

E essa arrogância de má uso do poder está em todos os segundos, terceiros, quartos escalões, que formam um verdadeiro “cordão dos bajuladores”, o conhecido puxa-saco, que querem mostrar serviço prestando um desserviço aos que servem. Como bem disse Ramiro Aquino, chegam ao extremo da truculência, seja ela de ordem física ou moral, na tentativa de afastar pessoas dos “chefes”. Em virtude do despreparo, têm medo da própria sombra.

O TRIUNFO DAS NULIDADES IV

No caso de Itabuna, durante a inauguração do Sest/Senat, a animosidade entre a comitiva do governador Jaques Wagner começou ainda no auditório da FTC, por ocasião da assinatura simbólica do convênio do programa “Todos pela Escola”. Lá, como dissemos aqui na semana passada, um “borra-botas” da Secretaria da Educação (não seria o lugar ideal para lotar uma pessoa dessa) tentou criar um atrito entre o secretário da Educação da Bahia, Osvaldo Barreto, e o secretário da Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa, mas sem sucesso devido ao alto nível dos dois personagens.

Mas, durante a inauguração, não perderam tempo, e num ato de estrelismo, desconhecem pessoas, tentam desqualificar autoridades, e assim procederam com o prefeito de Itabuna. Se existem diferenças que as “costuras” sejam feitas pelos ”bombeiros políticos”, que conhecem do mister e não pelos pretensos profissionais de cerimonial, de jornalismo, de marketing. Lembro-me muito bem da preocupação do “cacique” Antônio Carlos Magalhães ao recomendar que em seu palanque subissem todas as lideranças locais, apesar das divergências existentes entre eles. É a arte de “ciscar pra dentro”, não a de espalhar.

O TRIUNFO DAS NULIDADES V

Se nos muitos palanques do governador Jaques Wagner acontece esses entreveros com frequência, imagine a “seleção étnica” feita antes de o avião pousar no aeroporto. Os profissionais de imprensa são tratados com má educação pelo fotógrafo do governador, um tal de Manu Dias, pessoa sem princípios e totalmente despreparado para a função que exerce ou que demonstra exercer.

Acredita ele, o tal Manu, que a imprensa das cidades do interior da Bahia são integradas por profissionais incompetentes, sem preparo, ou bajuladores da sua espécie. Olha para o equipamento dos fotógrafos, para os gravadores dos repórteres como a desdenhar da qualidade, comparando-os com o que porta, talvez de propriedade do Governo do Estado. Saiba, Manu Dias, a importância desses profissionais, com a mesma formação dele, acredito, na elaboração e divulgação das matérias jornalísticas do Governo do Estado, em grande parte promessas, muitas das quais feitas para não serem cumpridas.

A FALSA VISÃO DA ESTADISTA

A imprensa internacional ficou estarrecida com o volume de corrupção no Governo Federal do Brasil e pelo baixo índice de punição dos culpados. Mais, ainda, sobre o comportamento das autoridades brasileiras em relação à escolha de ministros e demais cargos de confiança sem a devida preocupação quanto a questões simples e primária como a ética e honradez. Dessas pessoas, pelo menos se espera, dependem o presente e o futuro do país.

Entretanto, para refutar qualquer insinuação ou repercussão das matérias divulgadas pela imprensa internacional, a presidenta Dilma Rousseff, grande promotora da “limpeza ética”, tenta desconstruir as informações com um argumento singelo e que não se sustenta. Para a presidenta, “Estrangeiro não conhece a política brasileira”. Sim, presidenta, até aí a senhora está certíssima, pois, infelizmente, a política brasileira está “atolada” de pessoas e atos nefastos, que dificulta a um cidadão de qualquer país do mundo aceitar “a farra feita com o dinheiro público”.

O desentendimento é somente em relação à política brasileira, que permite a roubalheira de forma arraigada e sem punição.

crédito>ciadanoticia

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