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segunda-feira, 4 de julho de 2011

ILHEUS TEM DESSAS COISAS


uma amiga minha. Beijocas.

Olá minhas pamonhas de milharina, tudo bem com vocês meus licores de capim santo? Pois euzinha garrei um ódio porque minha coluna saiu repetida na semana passada, viu? E pra completar a situação ainda rolou aquele patuá envolvendo o meu amiguinho Carlinhos Três Pizzas. Só por causa de uma areinha que o danadinho andou jogando aqui e eli e e porque o fofinho resolveu gerar emprego para nossos co-irmãos africanos. Como essa gente é preconveituoso, viu? Maria valei-me.
Pois estava essa sua amiguinha aqui já prontinha para visitar um amigo meu lá na Rua do Fogo, no Outeiro de São Sebastião, doidinha para contar a ele que uma pessoa da sua mais alta confiança está fazendo uma magiquinha de multiplicar patrimônio, quando me entra porta a dentro, mais assustada do que o pessoal do Estado que vai perder os cargos, nada menos que ela, a atentada da Matraca Falastrona.
Eu garro um ódio quando Matraca Falastrona chega lá em casa esbaforida, viu? Como eu sou uma mulher que tenho educação, moral e cívica, perguntei: “Matraca, sua peruca do delegado Baturé, por acaso sua foto está no baralho distribuído pela polícia da Bahia, é?”. E a danadinha, já com a língua vermelha de ter tomado meu suco de groselha que estava no chiquerésimo copo de massa de tomate, foi logo dizendo: “Fifi, minha flor de jerimum, parece que o nome de Carliane Cutícula, aquela burralda de marca maior, apareceu na segunda lista de classificados da Prefeitura e nós duas, alunas exemplares do Mobral, estamos mais desclassificadas do que namoradas de um ex-prefeito de Ilhéus, o pudim de cachaça”.
Na verdade, minhas cocadas de limão balão, euzinha estava esses dias com o coração mais apertado do que um caroço de serigüela e mais envergonhada do que um secretário municipal que recentemente levou uma dedada nas partes anais. E ainda por cima ver Carliane Cutícula ser aprovada e euzinha não, seria o fim, né? Na hora tratei de colocar um xale azul marinho, vesti uma blusa verde cana com minha calça de cotton amarelo bandeira, calcei uma sandália lasca-dedo e lá fomos nós duas ver o tal futuqueiro do pessoal que, assim como a gente, se lascou.
Maldita hora. Quando a gente chegou lá, quem estava na frente do movimento foi um índio. Eu agüento? Dessa história de índio já basta o paracé que a gordona fazia na cidade, com aquela sua saia de palha da costa e o cocá de galinha de terreiro. Por falar nela, euzinha soube que a fofona está presinha em casa e não pode mais sair para invadir terra de senhor ninguém. Aí sim que ela vai engordar ainda mais.
Gente do céu, por falar em gordura, euzinha estou preocupadíssima com um gringo amigo meu que está andando pra cima e pra baixo ao lado de um candidato a prefeito de Ilhéus, parecendo um bornal, e por cima comendo feijoada que nem um desvalido. Desse jeito ele vai ficar em forma. Mas em forma de uma bola. Se bem que eu nem posso falar mal dele não. O danadinho foi o único até agora que colaborou com minha viagem para a romaria de Bom Jesus da Lapa. Como disse na coluna anterior, me deu uma blusa de 10 reais para eu fazer uma rifa. Mas o pior é que até agora ninguém que assinar os bilhetes na minha raid das moças.
Mudando de assunto, gente do céu, vocês estão sabendo que tem uma cobrinha que é candidato a prefeito? Já não bastava o do colchão, um outro que tem o apelido de três pizza e até José Sarney do cacau. E vocês ainda não querem que euzinha fique passada. Me economizem, viu?
Já basta a raiva que euzinha estou passando com uma amiguinha minha que fica chicanando da minha cara só porque ela vai ganhar uma casa do “Minha Casa, Minha Vida”. Eu garro um ódio quando ela fica botando banca. A casa ainda nem chegou e ela já está se julgando. Está parecendo uma mocinha que fica contando vantagens só porque é quenga de um político importante da cidade. Olhem, me deixem, viu?
Mesmo porque, se euzinha não consegui passar no concurso para merendeira de escola da zona rural, em área de difícil acesso, eu juro que vou virar ambientalista, viu? Agora só não vou é ficar chata e insuportável que nem uma amiguinha minha. Na verdade eu até gosto dela. De boca fechada, claro.
Vixe, eu aqui de conversa fiada com vocês e estou me esquecendo de vender os bilhetes para me tornar a rainha do milho desse ano. Só não quero é que Paulinho Moreira, aquele taradinho, venha me bolinar que eu sou uma mulher de respeito, viu? E vou arrasar no São João de Ilhéus.Mas agora tenho que ir mesmo que tenho que arrumar meu cabelo. Acho que usei um shampoo de milhjo. Está uma palha que nem o de uma amiga minha.

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