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segunda-feira, 13 de junho de 2011

LUÍS SENA SOLTA O VERBO


Luís Sena | luis.sena65@hotmail.com

Os investimentos em segurança são mínimos. Até a colocação das portas giratórias tem sido alvo de extinção por parte da Febraban/Fenaban, representações dos bancos no Brasil.

Virou mania, tornou-se praxe, fato comum. Todos os dias somos informados que uma agência bancária foi assaltada, bancário ou cliente levado como refém, saidinhas bancárias e a nova modalidade: explosão dos caixas eletrônicos.

O setor mais lucrativo da economia nacional, os bancos , acostumados e sempre assegurados da garantia dos lucros, através dos altos juros e da exorbitantes cobrança de taxas. Nadam de braçadas na omissão em qualificar e aperfeiçoar um plano estratégico e eficiente nos bancos, que garantam principalmente aos bancários e clientes, as mínimas condições de segurança.

Os banqueiros colocam seus departamentos jurídicos afiados para derrubar qualquer iniciativa legislativa , tanto estadual como municipal, que tentem nortear a defesa dos clientes, seja na segurança ou até mesmo no tempo de atendimento , lembrando aí as leis que deteminam 20 minutos como tempo regulador de atendimento nas agencias bancárias.

Os investimentos em segurança são mínimos. Até a colocação das portas giratórias tem sido alvo de extinção por parte da Febraban/Fenaban, representações dos bancos no Brasil.

A insegurança no meio bancário toma corpo, também, nas pequenas cidades, alvo das quadrilhas, que verificam o diminuto contingente policial e seus desatualizados aparatos, para impor , aos clientes e bancários, suas ações de roubos, violência e terror.

O governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, precisa imediatamente repensar formas de dotação dos seus efetivos e, ao mesmo tempo, ações de forma qualificada e estratégica no combate a estes crimes.

A sociedade civil deve estar organizada para cobrar, tanto dos banqueiros como do governo do Estado, ações que possam coibir e até a acabar com estes atos que no dia-dia tem carregado nosso cotidiano com tristezas, violência e terror. Não podemos aceitar a banalização da violência!!!

Luís Sena é professor, bancário e ex-vereador de Itabuna

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