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segunda-feira, 27 de junho de 2011

COLUNA POLÍTICA


Marco Wense

Qualquer análise, mesmo dentro de uma razoável lógica, é prematura.

Alguns leitores acharam, e com certa razão, que a última Coluna Wense ficou incompleta porque não fez nenhuma relação entre os pré-candidatos e o apoio dos partidos.

De início é bom dizer que ainda é cedo para comentar sobre as prováveis coligações em torno dos pretendentes ao cobiçado Centro Administrativo de Itabuna. Qualquer análise, mesmo dentro de uma razoável lógica, é prematura.

É evidente que teremos os “cabeças de chapa”. Ou seja, as legendas que vão encabeçar a majoritária: Juçara Feitosa pelo PT, o DEM com o prefeito Azevedo (reeleição) e o PCdoB com Davidson, Sena ou Wenceslau.

Vane do Renascer e Leninha Duarte, ainda partidariamente indefinidos, podem também assumir a condição de protagonistas do emaranhado jogo sucessório, respectivamente pelo PRB e PDT. Sem falar no PMDB de Fernando Gomes.

O deputado federal Geraldo Simões, obviamente o principal articulador da pré-candidatura de Juçara Feitosa, corre atrás do PP de Roberto Minas Aço. O PSB é considerado como certo. Como favas contadas.

O prefeito José Nilton Azevedo, que pretende quebrar o tabu da reeleição, já que nenhum chefe do Executivo conseguiu se reeleger, acredita em uma coligação DEM, PSDB, PR, PTB e PV.

Os meninos do PCdoB, de olho no horário eleitoral, trabalham para atrair o PMDB do médico Renato Costa, que pode ser o candidato a vice-prefeito na chapa comunista.

A única coisa certa é que o PT vai disputar a prefeitura de Itabuna na eleição de 2012, seja com a ex-primeira-dama Juçara Feitosa ou Geraldo Simões.

RONALD KALID

O jornalista José Adervan, presidente do diretório municipal do PSDB, defende candidatura própria na sucessão de 2012, contrariando o deputado tucano Augusto Castro, hoje aliado do prefeito Azevedo.

Adervan, também proprietário do jornal Agora, é um entusiasmado defensor da candidatura do arquiteto Ronald Kalid, ex-secretário de Viação e Obras do então governo Ubaldo Dantas.

O problema todo é que Kalid, sem dúvida um bom nome, não demonstra nenhum apetite pelo poder. Fica politicamente desnutrido. Política se faz querendo. Ronald Kalid não quer.

Marco Wense é articulista político e colunista da Contudo.

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