. A necessidade de ações que assegurem a assistência estudantil na Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC foi discutida hoje (30) pelo deputado Augusto Castro (PSDB) e dirigentes do Diretório Central dos Estudantes – DCE, em seu gabinete na Assembleia Legislativa. Os estudantes buscam apoio para medidas que garantam a permanência na universidade daqueles que são de outras cidades e não tem condições de custear as despesas.
O diálogo com os estudantes Thiago Fernandes, presidente do DCE, e Bruno Braitt, vice-presidente, foi considerado esclarecedor por Augusto Castro, que ficou de analisar a melhor forma de articulação para garantir que os estudantes de baixa renda não sejam prejudicados ou venham a ter os estudos interrompidos.
De acordo com informações dos dirigentes estudantis, a única oferta de bolsas permanência disponibilizada na UESC é a resultante de uma política da própria universidade, beneficiando apenas 840 alunos com uma ajuda de R$ 215,00. Na última inscrição que teve para esse benefício 1600 alunos se inscreveram. Segundo Thiago Fernandes, pelo menos 30% dos estudantes da UESC são de outras regiões, abrangendo 89 municípios além de Itabuna e Ilhéus.
“ Nem mesmo o restaurante é subsidiado”, informaram os líderes estudantis ao deputado Augusto Castro. Pela refeição cada estudante paga R$ 5. “ O restaurante da UESC é o mais caro entre as universidades no Brasil”, ressalta o presidente do DCE, acrescentando que o custo fica muito alto para quem é de outra cidade. Bruno Braitt, por exemplo, mora em Ibicaraí, a pouco mais de 60 km da universidade, e tem que ir e voltar todos os dias.
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