Páginas Notícia de Itabuna - Bahia

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ITABUNA UMA CIDADE SEM SEGURANÇA


Mortes cairam com prisão de chefes do tráfico
em Itabuna, segundo avaliação do coordenador regional da Polícia Civil, delegado Moisés Damasceno (foto). Para ele, a tendência é que o município feche o segundo semestre com menor número de homicídios que o registrado no mesmo período do ano passado.
A quantidade de assassinatos vem caindo desde julho, quando houve oito mortes violentas. Do dia primeiro daquele mês até sexta-feira, 17, foram 45 homicídios contra 72 registrados no mesmo período do ano passado.
Agosto e setembro foram os dois meses menos violentos do ano, com um total de 10 execuções. Para Damasceno, a redução deve-se a uma série de ações, entre as quais o cumprimento de metas estabelecidas pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).
Também contribuíram a prisão dos chefes do tráfico de drogas e o fim das constantes solturas de presos por excesso de prazo. O delegado destaca ainda o aumento de efetivo, as novas viaturas e equipamentos, o pagamento de horas extras, ações realizadas pelas polícias Civil e Militar. “Elas ajudaram a derrubar o índice de criminalidade em Itabuna”.
Mapeamento
Damasceno explica que, com as novas ações, foi possível fazer um mapeamento com os horários, dias e locais em que os assassinatos mais ocorriam. “Descobrimos que 70% dos homicídios ocorriam entre sexta-feira e domingo”.
“Foi constatado que boa parte dos crimes era registrada tarde da noite ou de madrugada. A partir daí, passamos a focar nos lugares com maior número de ocorrências”.
Outro ponto fundamental foram as ações para prender traficantes como Bartolomeu Mangabeira, o “Bartô”, Fábio Pereira Barbosa, o “Fábio Tinique”, Alexandro Costa da Costa da Silva, o “Barriga Azual”, Luan de Jesus, o “Luan da Luz Vermelha”.
Mais Ailton Cardoso Veiga Junior, o “Coruja” e Erick Rocha de Almeida, o “Erick do Zizo”. De acordo com o coordenador regional, com as prisões desses traficantes, o número de assassinatos caiu em vários bairros.
Os exemplos são o Santa Inês, Zizo, Califórnia, Maria Pinheiro, São Pedro, Nova Itabuna, Jorge Amado e Urbis IV. “Na região do bairro Nova Itabuna, por exemplo, houve queda significativa nas mortes após a prisão de Fábio Tinique”.
Guerra
Moisés afirma que muitos assassinatos se devem a uma guerra entre bandidos que estão no Conjunto Penal. “Há uma guerra entre os presos dos raios A e B. Quando é morto um integrante de uma dessas facções há vingança e cria-se todo um clima de violência”.
Ele acredita que a tendência é que o número de assassinatos caia nos próximos meses com as prisões de Bartô e Fábio dos Santos Passidônio, o “Binho Passidônio”. “São todos grandes traficantes que controlavam a venda de drogas na cidade”.
O delegado observa que outro fator importante é o papel do Ministério Público Estadual (MPE) e o poder judiciário. “Antes vinha ocorrendo muita liberação de presos por excesso de prazo. Hoje, os processos estão tendo prioridade”.
Damasceno não entrou em detalhes sobre o período em que o preso era solto com muita facilidade, mas se referiu ao esquema que seria comandado pela escrivã da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Pitanga.
Desde outubro a servidora pública está presa na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, acusada de receber propina de traficantes do sul da Bahia.

Fonte:aregião

NOTA DO BLOG: Itabuna não tem segurança, não existe um plano tático para conter a criminalidade, as ações são reações das ações criminosos, sempre depois que o crimie já aconteceu.

Um comentário:

  1. olá gilvan, não consegui estabelecer nexo da imagem com a noticia acima. Segue uma critica construtiva para maior cuidado com a informação

    ResponderExcluir